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Haitiano que teve o corpo queimado durante trabalho na Coopavel em Cascavel luta contra infecção na pele

Ele está internado no Hospital Universitário do Norte do Paraná, em Londrina, onde segue com o longo tratamento às lesões ...

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Por Fábio Wronski

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Nesta semana, a equipe da CGN recebeu mensagens de internautas, solicitando informações sobre o estado de saúde de Marc Andre Mentor, 32 anos.

O haitiano foi vítima de um acidente térmico, no dia 22 do mês passado, enquanto trabalhava na Coopavel, em Cascavel.

Segundo as informações, o trabalhador realizava a extração de óleo quando foi queimado pelo vapor do equipamento, sofrendo ferimentos graves em 45% do corpo.

A reportagem começou a acompanhar o fato, após denúncias sobre a forma que o caso estava sendo tratado, já que a empresa estaria se movimentando para que a imprensa não ficasse sabendo do caso.

Desta forma, ao invés de acionar o socorro médico, através do Corpo de Bombeiros, os superiores encaminharam o haitiano à UPA com um carro, gerando a exposição na pele que estava em carne viva.

Logo na sequência, foi necessária a transferência para o Hospital Universitário, pois o caso era considerado gravíssimo. Com o acionamento do Siate, este encaminhamento, possivelmente, seria realizado de forma direta ao hospital de referência.

No dia seguinte, a Central de Leitos do Samu realizou uma nova transferência de Marc Andre Mentor, desta vez, para a Ala de Queimados do Hospital Universitário do Norte do Paraná, em Londrina.

Após alguns dias, boas notícias começaram a chegar, sendo que o trabalhador não teve queimaduras internas e aos poucos foi sendo retirada a sedação e iniciado o longo tratamento nas queimaduras.

Conforme a esposa de Marc, que desde o incidente tem dado informações sobre o quadro clínico do homem, ele segue internado sem previsão de alta, mas está estável.

A maior preocupação decorre de uma infecção na pele, sendo que o efeito do antibiótico está trazendo um problema para o rim do haitiano.

Ela também contou que visita o esposo uma vez por semana, através do apoio prestado pela Coopavel.

Desde as primeiras publicações sobre o caso, a equipe da CGN tentou contato com a Assessoria da Coopavel e com o sindicato que representa seus colaboradores, sendo que recebeu retorno ou posicionamento sobre a questão. O espaço segue aberto.

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