Acusado de violentar e matar mulher a facadas na Vila Cajati deve ir a Júri Popular
O crime aconteceu no dia 14 de fevereiro deste ano, na comunidade rural localizada às margens da BR-277...
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Por Paulo Eduardo
O homem acusado de matar Andressa Brito de Souza Lima na Vila Cajati foi pronunciado para ser julgado pelo Tribunal do Júri. O crime aconteceu na manhã do dia 14 de fevereiro deste ano, na comunidade rural localizada às margens da BR-277.
Equipes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar foram chamadas ao local, mas infelizmente encontraram a mulher sem vida. Ela foi morta a golpes de faca no pescoço. O filho dela, um bebê de apenas dez meses na época foi encontrado embaixo de cobertores. O acusado ainda tentou levar um carro pertencente à família, mas bateu o veículo antes da saída do imóvel.
Cinco dias depois, o suspeito foi preso após ação da Delegacia de Homicídios de Cascavel.
O advogado Ricardo Augusto Bantle, assistente de acusação, falou com a reportagem da CGN sobre o caso. Ele reforçou a importância do trabalho realizado pela Delegacia de Homicídios que teve êxito em prender o acusado.
Segundo o advogado, houve o pedido para que o homem respondesse por tentativa de homicídio contra a criança, o que foi indeferido pela Justiça.
Ricardo enfatizou que a mulher não teve nenhuma possibilidade de se defender do criminoso.
Foram anexadas aos autos quatro denúncias anônimas, as quais indicaram o detido como sendo o autor do crime. Uma delas disse ter visto o réu saindo do mato que faz divisa com a Vila Cajati e atravessando a BR-277. Outra testemunha relatou que o homem não foi trabalhar no dia dos fatos.
“Como bem salientado pelo representante do Ministério Público, as características do suposto autor dos crimes, descritas pelas testemunhas logo após o crime (blusa escura, com cerca de 1.70 metros de altura, entroncado), condizem com as características do réu. Têm-se, portanto, um conjunto de elementos demonstrando que o réu concorreu diretamente para o homicídio descrito na peça acusatória”, cita o documento.
Além disso, o laudo de necropsia aponta que a vítima possuía “equimose e edema na região perineal, entre a vagina e o ânus”, indicando que a mulher foi abusada pelo acusado.
A investigação relata que a vítima foi encontrada sem calcinha e com a bermuda nos joelhos. Um policial civil que esteve no local disse que havia marca de sangue na roupa íntima da mulher, e que os rasgos presentes na camiseta que ela vestia evidenciam que houve a manipulação dos seios.
Durante o interrogatório judicial, o acusado permaneceu em silêncio. Agora, ele deve ser jugado por Júri Popular.
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