
“Ela voltou à vida”: Adolescente ficou 20 minutos submersa em riacho, detalha médico do Siate
Segundo o médico, a ocorrência teve início por volta das 13h, quando as equipes foram acionadas para atender uma criança que teria se afogado. No local,...
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Por Diego Cavalcante

O médico do Corpo de Bombeiros, Clederson Bitencourt, concedeu entrevista após a adolescente de 14 anos ser entregue com vida ao HUOP (Hospital Universitário do Oeste do Paraná), depois de um acidente de afogamento registrado na tarde desta sexta-feira (26), em riacho, em área de transição entre a região do Universitário e o bairro Cascavel Velho.
Segundo o médico, a ocorrência teve início por volta das 13h, quando as equipes foram acionadas para atender uma criança que teria se afogado. No local, foi confirmada a situação. “Encontramos uma adolescente em afogamento grau 6, ou seja, em parada cardiorrespiratória”, explicou.
As equipes iniciaram imediatamente as manobras de reanimação, com ventilação e uso de medicações. De acordo com Bitencourt, após cerca de 18 minutos de reanimação, houve sucesso no atendimento. “Conseguimos reverter o quadro. Ela voltou à vida”, afirmou.
O médico destacou ainda a dificuldade de acesso ao local, que exigiu uma operação cuidadosa para retirada da vítima de uma área de mata fechada. “O ambiente era hostil, mas a equipe do Corpo de Bombeiros realizou todo o procedimento com segurança, e conseguimos removê-la do local”, relatou.
Após a estabilização possível no local e dentro da viatura, seguindo protocolos internacionais de atendimento a afogamentos, a adolescente foi encaminhada ao HUOP. “Ela permaneceu estável durante o transporte, dentro dos recursos disponíveis na nossa viatura”, acrescentou.
Apesar do desfecho positivo inicial, o médico alertou que o estado de saúde ainda é grave. “As primeiras 24 a 48 horas são críticas, pois ela ficou cerca de 20 minutos submersa e mais 18 minutos em reanimação. Ainda não é possível saber se haverá danos neurológicos. Só o tempo vai dizer”, explicou.
Durante a entrevista, Bitencourt reforçou um alerta importante à população, especialmente com a chegada do verão. “Há um aumento significativo de pessoas procurando rios, lagos, cachoeiras e piscinas. A água, mesmo quando parece inofensiva, oferece risco”, destacou.
Ele enfatizou a necessidade de vigilância constante de crianças e adolescentes. “Um descuido de segundos pode ser fatal. Sempre que houver água por perto, é fundamental a presença de um adulto responsável, atento e, de preferência, sem ingestão de bebida alcoólica, para agir rapidamente em uma emergência”, concluiu.
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