Eduardo Felipe Moises da Costa, jovem executado no Tarumã, chegou em Cascavel há 15 dias

A Delegacia de Homicídios de Cascavel concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (14) para apresentar informações sobre o homicídio ocorrido no início da manhã do último sábado (12), no Jardim Tarumã, em Cascavel.

• Homem é assassinado a tiros no Jardim Tarumã, em Cascavel

Segundo o delegado Fabiano Moza, a vítima, identificada como Eduardo Filipe Moisés da Costa, de 23 anos, natural de Capitão Leônidas Marques, foi encontrada caída na esquina das ruas Leonardo da Vinci e Pitágoras. O corpo apresentava pelo menos três perfurações provocadas por disparos de arma de fogo na região do tórax.

“Tivemos sábado esse homicídio no bairro Interlago, na rua Leonardo da Vinci, no qual chegando no local aqui, constatou que a vítima foi alvejada com aproximadamente três disparos de arma de fogo, duas nas costas, uma na região da axila.

A identificação da vítima fatal só foi possível graças ao trabalho da Polícia Científica, com a perícia papiloscópica:

“Ele não tinha identificação no momento, mas após a análise no IML e a perícia papiloscópica, foi identificado como Eduardo Filipe Moisés da Costa, de 23 anos de idade, natural de Capitão Leônidas Marques”, detalhou o delegado.

Durante a perícia, foram encontrados próximos ao corpo uma peça de lingerie e uma correntinha, que serão analisadas para auxiliar nas investigações. Também foi localizado um projétil calibre .38 nas proximidades do local do crime.

De acordo com informações repassadas pelo delegado Fabiano Moza, Eduardo estava em Cascavel há cerca de 15 dias, período em que veio para cuidar da filha recém-nascida, que veio a óbito recentemente. “Segundo informações familiares que estavam no IML, ele estava há aproximadamente 15 dias em Cascavel, ele veio para cuidar da filha, recém-nascida, que a óbito, então ele permaneceu na cidade, a equipe fez levantamento dos locais onde ele passou”.

Delegado ressaltou que a investigação está avançada, mas qualquer detalhes pode ser repassado à Polícia Civil: “Então essa investigação está bem adiantada, tem uma linha bem forte de investigação, mas nós não podemos dar muito detalhe para não atrapalhar, mas caso alguém queira fazer a denúncia, tem um telefone 181 197, que a denúncia será repassada para a Delegacia de Homicídios”, afirmou.

A Delegacia de Homicídios informou que a investigação está avançada, porém, detalhes não serão divulgados para não comprometer o andamento do caso. Informações e denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos telefones 181 ou 197.