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Rio discute medidas contra aumento do feminicídio

Um crime contra mulheres é registrado a cada 72 horas no Rio de Janeiro, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). O estado ocupa......

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Por CGN

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Imagem referente a Rio discute medidas contra aumento do feminicídio

Um crime contra mulheres é registrado a cada 72 horas no Rio de Janeiro, de acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP). O estado ocupa o quinto lugar no ranking global de feminicídio, segundo o Ministério Público Estadual.

O tema foi debatido nessa terça-feira (18) em audiência pública na Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). 

A presidente da comissão, deputada Renata Souza (PSOL), propôs a criação de delegacias especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs) em municípios que ainda não contam com o serviço. Foram apresentados dados que demonstram expressivo aumento desse tipo de crime. Levantamento do ISP indica que 84% dos assassinatos ocorreram dentro das residências das vítimas e em 22% dos casos os filhos presenciaram a morte da mãe.

“Nós fizemos indicações legislativas para a abertura de DEAMs em cidades onde não há Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher, o que é fundamental, para que as vítimas recebam atendimento adequado e possam se sentir seguras e acolhidas”, disse.

Vítima

Graciele Silva, integrante do Movimento de Mulheres de São Gonçalo, foi vítima de uma tentativa de feminicídio em outubro de 2024 e trouxe para a audiência o seu relato. O agressor já tinha 34 passagens pela delegacia, sendo 16 contra mulheres – todas com medidas protetivas. Graciele foi atacada dentro de um consultório de odontologia, durante uma consulta, quando o criminoso invadiu o local e deu 15 facadas contra ela.

“Eu sou a 17ª vítima do meu agressor e poderia ter sido uma das vítimas de feminicídio. Gostaria de pedir, encarecidamente, que o Estado priorize políticas públicas para combater esse crime”, disse.

Fonte: Agência Brasil

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