Mãe que tomou susto ao ter o corpo do filho retirado de túmulo sem aviso tenta exame de DNA para comprovar parentesco

Desde que foi surpreendida pela remoção do corpo do filho antes do prazo, Gesiane Murinelli tem sofrido uma série de abalos psicológicos.

Há cerca de 30 dias ela divulgou um vídeo nas redes sociais relatando o que pagou à Acesc para que o corpo do filho que faleceu aos 12 anos com câncer fosse colocado no mesmo túmulo da irmã que também morreu recentemente, no Cemitério Cristo Redentor.

O que a mãe não contava é que quando chegasse ao túmulo não encontrasse mais os restos mortais do menino.

Em conversa com a CGN, a mãe contou que os últimos dias não tem sido fáceis e os reflexos físicos foram percebidos.

“Por conta do abalo emocional esses dias eu fiquei três dias sem o movimento das pernas, eu não consigo dormir e a todo momento eu fico lembrando daquela situação”.

Gesiane relata que está em busca de fazer um exame de DNA para atestar se a ossada é mesmo do filho, pois segundo ela os números dos documentos de identificação não são os mesmos da documentação que ela recebeu da Acesc.

“Eu entreguei no dia 20 de maio um protocolo extrajudicial pedindo DNA da ossada entregue, a Acesc tinha 15 dias para responder se fariam o teste, mas o pedido foi negado. Eles afirmaram que têm certeza que a ossada é dele, mas os números dos papéis que eles me entregaram e daquele número que fica em um lacre da ossada que me entregaram não é o mesmo”.

A mulher move uma ação contra o Município e também contra a Acesc para que o caso seja apurado pela Justiça.