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Imagem referente a MON para criançada: governador inaugura mostra interativa com obras de arte no Parcão
MON para criançada: governador inaugura mostra interativa com obras de arte no ParcãoFoto: Geraldo Bubniak/AEN

MON para criançada: governador inaugura mostra interativa com obras de arte no Parcão

“A ideia dessa exposição interativa é dar a oportunidade da criançada ter esse contato com com os museus, em especial o MON, que é tão importante......

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Por CGN

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Imagem referente a MON para criançada: governador inaugura mostra interativa com obras de arte no Parcão
MON para criançada: governador inaugura mostra interativa com obras de arte no ParcãoFoto: Geraldo Bubniak/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior inaugurou nesta quarta-feira (13) a nova edição da exposição MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins, agora voltada ao público infantil. O projeto leva esculturas para a área externa do Museu Oscar Niemeyer, conhecido como Parcão, com as quais o público, em especial as crianças, pode interagir. As obras são assinadas pelos artistas Artur Lescher, Rômmulo Conceição, Alexandre Vogler, Narcélio Grud e pela portuguesa Joana Vasconcelos. A curadoria é de Marc Pottier.

“A ideia dessa exposição interativa é dar a oportunidade da criançada ter esse contato com com os museus, em especial o MON, que é tão importante não só para o Paraná, mas para o Brasil. Nós temos aqui nesse parque de esculturas obras, por exemplo, da Joana Vasconcelos, que é uma das maiores artistas do mundo, uma artista portuguesa que só veio para o Museu Oscar Niemeyer aqui no Brasil”, destacou o governador.

O projeto faz parte do plano de ampliar o público do museu, que em 2023 registrou recorde de meio milhão de visitantes – montante que fica próximo da população de Londrina, segunda maior cidade do Paraná, com 550 mil habitantes. A proposta é de que os curitibanos e paranaenses em geral frequentem mais o Museu do Olho, como é conhecido, apropriando-se da estrutura a partir da ocupação do espaço com atividades culturais e de lazer.

A exposição também permite que os visitantes levem uma experiência além da visita do acervo interno do MON, que nos últimos cinco anos quintuplicou e conta hoje com 14 mil obras de arte.

“O objetivo é justamente despertar a criatividade, a curiosidade nas crianças. Geralmente quando se fala de obra de arte se fala que não pode encostar. E nesse caso elas podem não só encostar, mas brincar. Por isso a intenção é pegar essa parte lúdica para despertar uma vocação nas crianças. Quem não saia um artista”, disse Ratinho Júnior.

A secretária de Estado da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, disse que com a interatividade ajuda a ressignificar as obras de arte. “Elas tocam, se apropriam, e se sensibilizam”, disse. “Só de ver essas crianças interagindo com as obras de arte é sinal de que o projeto já deu certo. Está começando agora, mas já deu certo, porque a emoção que as crianças sentem de tocar a obra de arte já tira aquela imagem de que o museu é distante delas, de que as obras de arte são uma coisa distante”.

Para a diretora-presidente da instituição, Juliana Vosnika, o MON Sem Paredes faz com que a arte extrapole as paredes do museu e chegue diretamente na população, tornando a arte mais democrática. “Esse é o primeiro parque de esculturas interativas em um museu no Brasil. E a gente quer muito que todos visitem o MON, que todos venham e prestigiem o museu. Depois, quem sabe, essas pessoas não vão se inspirar para entrar no museu e continuar essa visita, com mais interação com a arte, com a cultura, que é tão importante na formação do cidadão”, afirmou.

O projeto foi inaugurado no início de 2023, com as obras “Semeador” e “Ao Redor de uma Árvore”, feitas pelo artista-arquiteto paranaense Gustavo Utrabo, que seguem expostas na área externa do Museu. Agora, chegou a vez de as crianças aproveitarem as esculturas interativas.

PRESENÇAS – Participaram da inauguração a secretária da Mulher, Igualdade Racial e Pessoa Idosa, Leandre Dal Ponte, o secretário de Comunicação, Cleber Mata, o secretário do Planejamento, Guto Silva; a deputada estadual Flávia Francischini; o ex-governador Mario Pereira; a diretora-geral de Cultura da Secretaria da Cultura, Elietti de Souza Vilela; a  presidente da Fundação Cultural de Curitiba, Ana Cristina de Castro; e os artistas que participam da exposição.

Saiba mais sobre as obras:

“Tè Danzante” – Joana Vasconcelos

Uma enorme estrutura em ferro forjado, no formato de um bule de chá, coberta e decorada com vegetação (jasmins), impõe a sua presença monumental, captando a atenção do público. Nas grades de ferro que dão forma ao bule reconhecem-se os padrões característicos das cercas e balaustradas que podem ser observadas em diferentes paisagens urbanas e rurais. O objeto assume a forma de uma verdadeira escultura-árvore, manifestação de um princípio idealizado de complementaridade e simbiose entre o natural e o industrial.

O jasmim, que envolve toda a estrutura da peça em forma de bule e cujas flores são habitualmente usadas para perfumar o chá verde, sublinha a ligação do objeto ao hábito de beber chá.

“Maca Alecrim” – Alexandre Vogler

Tal como as macas de massagem, é planejada para que a pessoa se deite de bruços, com os braços pendendo e o rosto acomodado pela cavidade da prancha, integrada a um arbusto de alecrim. Essa erva é reconhecida como uma das mais poderosas acionadoras de estados de relaxamento, entre os inúmeros benefícios confiados a ela.

“Maca Cidreira” – Alexandre Vogler

Composta por quatro tábuas reunidas sob um ângulo de 30 graus no comprimento e na largura (similar à aparência de um cocho onde as vacas são alimentadas), está situada embaixo de uma grande moita de cidreira-de-arbusto, erva medicinal de cheiro bastante agradável. Foi projetada para que a pessoa se deite sendo “abraçada” pela estrutura angulada e coberta (como uma onda) pelo arbusto.

“Maca de Força” – Alexandre Vogler

Essa maca, desenhada com o formato de uma joaninha (inseto associado à sorte e à bem-aventurança), traz ao seu redor um conjunto de sete espécies de plantas de força comumente utilizadas em práticas ecumênicas de religiões afro-brasileiras – colônia, arruda, comigo-ninguém-pode, espada-de-são-jorge, mirra, guiné e pitanga. Nesse contexto, o visitante se deita e relaxa sob sua forma côncava.

“Maca de Guarda” – Alexandre Vogler

O visitante se deita sobre sua superfície, a 40 graus, voltando o corpo para o céu. Ela reproduz parcialmente a prática lúdica de criação de imagens de anjo, em que a pessoa se deita sobre a neve, abrindo braços e pernas – o que justifica o complemento de seu título. A escultura traz ainda em sua nomenclatura a expressão Maleme, palavra do vocabulário afro-brasileiro que designa súplica, misericórdia ou ajuda, dirigida aos orixás, especialmente Xangô. A posição sugerida, com plexo e pernas abertas e corpo voltado aos céus, encaminha a orientação ecumênica e divina.

“Caleidoscópio e Giroscópio” – Artur Lescher

Obras em que o visitante experimenta girar sobre seu próprio eixo, movimentando o entorno em uma experiência meditativa e divertida. É um recipiente para o corpo, uma metacasa para observar o mundo. Girar sobre o próprio eixo evoca a dança e os rituais espirituais de acesso a outras dimensões e estados mentais.

“Sempre em Pé” – Narcélio Grud

As obras da série “Sempre em Pé” unem diversos conceitos, utilizando como base estética principal o brinquedo João Teimoso/Sempre em Pé. Tem por objetivo promover interações por meio dos movimentos e vivências sonoras, ressignificando o objeto e ampliando sua usabilidade em busca da criação de um ambiente onde a descoberta e o brincar andam juntos.

“Trepa-trepa” – Narcélio Grud

Essa escultura traz uma composição formal circular na qual o raio, o diâmetro e o centro se expandem de um globo para aros entrelaçados, formando rotas orbitais planetárias. Em seu conceito de interatividade, propõe ser uma escultura/mobiliário de escalada, similar aos equipamentos de lazer encontrados em áreas de recreação infantil de praças e parques públicos.

“Estruturas Dissipativas/Trepa-Trepa” – Rômmulo Conceição

Obra composta por dois trepa-trepas simetricamente dispostos a partir de um eixo perpendicular a uma plataforma que os separa, cujo acesso se dá pelos trepa-trepas ou por escadas. Uma chapa de vidro com altura de 3,5 metros corta a plataforma e configura um plano falso de simetria. Compõem também o trabalho três bancos giratórios, uma mesa e um muro no qual está acoplada uma grade de quatro metros de altura. Todo o trabalho é feito em ferro e concreto.

Serviço:

MON sem Paredes – Artistas Conquistam os Jardins

Museu Oscar Niemeyer – Rua Marechal Hermes, 999 – Centro Cívico – Curitiba/PR

Fonte: AEN

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