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Imagem referente a Inea multa em R$ 10,7 milhões empresa causadora de espuma no Guandu

Inea multa em R$ 10,7 milhões empresa causadora de espuma no Guandu

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multou nesta quarta-feira (30) em R$ 10,7 milhões a empresa Burn Indústria e Comércio, de Queimados, pelo lançamento de substância surfactante, tipo detergente, no rio......

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Por CGN

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Imagem referente a Inea multa em R$ 10,7 milhões empresa causadora de espuma no Guandu

O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) multou nesta quarta-feira (30) em R$ 10,7 milhões a empresa Burn Indústria e Comércio, de Queimados, pelo lançamento de substância surfactante, tipo detergente, no rio Guandu. O despejo provocou a formação de espuma no rio e o fechamento da Estação de Tratamento (ETA) Guandu, o que deixou 11 milhões de moradores 18 cidades sem abastecimento de água nos últimos dias. A previsão é que o abastecimento volte a normalização na manhã desta quinta-feira (31).

Nessa terça-feira (29), o vice-governador do Rio de Janeiro e secretário de Meio Ambiente, Thiago Pampolha, disse que a empresa Burn Indústria e Comércio seria punida de forma exemplar.

“Nós vamos usar todos os agravantes que fizerem sentido para que a gente possa punir de forma exemplar, na medida e na proporção que o caso exige, sem cometer injustiças, mas dando o exemplo. O estado do Rio não pode aceitar esse tipo de crime ambiental de forma pacífica, precisamos realmente aqui de muita energia do estado”, afirmou o vice-governador. 

Em nota, a Burn esclarece que não há nenhuma relação entre a fábrica de Queimados, na Baixada Fluminense, e a presença do material químico na bacia do Rio Guandu.” A unidade opera com tecnologia de ponta e de padrão internacional, seguindo os mais rigorosos procedimentos de controle, onde o manuseio da matéria-prima é automatizado e em ambiente de circuito fechado, ou seja, sem qualquer escoamento ou ligação com a rede pluvial”.

Segundo a empresa, todas as licenças para o descarte correto de resíduos estão em dia, sob monitoramento e controle permanente dos órgãos ambientais competentes.

A empresa ressalta que a fábrica está a 11 quilômetros de distância do sistema do Guandu. Além disso, que a unida adota iniciativas sustentáveis, como sistema de reuso de água da chuva, iluminação por fontes renováveis. A empresa informou ter contratado laboratório para coleta e análise da água e está colaborando com as investigações.

Fonte: Agência Brasil

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