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Autor do feminicídio contra Ingrid Saldanha confessou friamente o crime e disse que deu celular para o filho se distrair durante a execução

O Delegado Fabiano Mozza relatou que durante o depoimento o acusado foi frio e deu vários detalhes de como matou a mulher ...

Publicado em

Por Fábio Wronski

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Na manhã desta sexta-feira (21), o Delegado Fabiano Mozza concedeu entrevista coletiva falando sobre a investigação da morte de Ingrid Karine Saldanha Openkoski. A mulher foi morta em uma residência no Conjunto Riviera, na Região Norte de Cascavel, após uma briga com o companheiro.

O homem teria matado a jovem e pendurado uma corda no pescoço da vítima, amarrando a ponta no registro do banheiro, simulando um suicídio. Após o crime, o homem fugiu para Curitiba e a Polícia Civil realizou diversas diligências, ouvindo 14 pessoas.

Conforme o delegado, a morte teria ocorrido na noite de sexta para sábado, quando o homem acabou asfixiando a vítima com a corda. Após isto, ele teria amarrado a corda no banheiro, para simular que a companheira havia se matado.

Com o feminicídio, ele tentou pegar uma passagem para Curitiba, porém, não conseguiu fazer a compra na rodoviária, isto pois eram 23h, por isto, foi até a Ferroeste e pegou carona com um caminhoneiro, fugindo para a Capital.

O crime só foi descoberto pois a empresa onde ele trabalhava teria entrado em contato com o autor e solicitado a razão do veículo que ele dirigia não estar estacionado no local correto. O homem atendeu o telefone e relatou à colaboradora que ‘teria dado uma merda em casa e a mulher dele estava morta’.

Desta forma, a empresa acionou a Polícia Militar, que deslocou até o imóvel e encontrou o corpo.

Ontem, quando foi preso, o suspeito, conforme relato do delegado, não acreditava que a investigação estivesse tão adiantada. Os policiais já haviam conversado com 14 pessoas e sabiam que o casal estava em processo de separação, pois ele acreditava que havia sido traído.

O depoimento durou mais de uma hora e, inicialmente, o acusado teria negado a acusação, porém, se contradisse por diversas vezes, até que pediu uma pausa para falar com o advogado. Após isto, ele retornou à sala e confessou o crime.

O delegado destacou que o acusado foi muito frio, dando diversos detalhes de como a morte ocorreu, até mesmo repetindo os sons que a companheira fazia enquanto estava agonizando.

Durante o crime, o filho do casal estava no imóvel e, conforme a DH, o acusado confessou que teria dado um celular para que o menino se distraísse. Na sequência, o imóvel foi trancado e o caso só veio à tona no outro dia.

A Polícia Civil acredita que o crime tenha sido premeditado, já que a corda teria sido levada para a residência na noite de sexta-feira. O delegado mostrou à imprensa que o objeto estava sujo de graxa e pertenceria ao cotidiano de trabalho do homem, que é caminhoneiro.

Agora, os investigadores seguem com os procedimentos para concluírem o inquérito, encaminhando o processo ao Ministério Público para denúncia.

O homem segue preso na Cadeia Pública de Cascavel onde fica à disposição da Justiça sob a custódia da Polícia Penal.

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