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Imagem referente a Arthur Zanetti destaca estratégia em último ciclo olímpico da carreira
© Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

Arthur Zanetti destaca estratégia em último ciclo olímpico da carreira

A etapa de Osijek (Croácia) da Copa do Mundo de ginástica artística, que começa nesta quinta-feira (8), marca o retorno de Arthur Zanetti às competições internacionais......

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Por CGN

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Imagem referente a Arthur Zanetti destaca estratégia em último ciclo olímpico da carreira
© Wander Roberto/COB/Direitos Reservados

A etapa de Osijek (Croácia) da Copa do Mundo de ginástica artística, que começa nesta quinta-feira (8), marca o retorno de Arthur Zanetti às competições internacionais quase um ano após vencer o Campeonato Pan-Americano, no Rio de Janeiro. Aos 35 anos, o campeão olímpico das argolas nos Jogos de Londres (Grã-Bretanha), em 2012, e prata nos do Rio de Janeiro, em 2016, sabe que, neste momento de carreira, precisão não se limita aos movimentos no aparelho, mas passa, também, por escolher bem o que disputar.

“Temos que ser muito estratégicos. Geralmente, as competições são todas na Europa, isso é muito desgastante. Não sai barato, o preço da passagem está caro, não fica viável ir a todas as etapas de Copa do Mundo. Se até um atleta mais novo sente, o mais velho sente mais”, afirmou o ginasta, que vive o quarto e último ciclo olímpico da carreira.

“Às vezes a mente quer fazer [o movimento], mas o corpo acaba não correspondendo. São 16 anos em alta intensidade, isso pesa bastante. Pesa no corpo, pesa na cabeça, pesa a idade. Estou fazendo o máximo no treino, para chegar na competição e fazer uma boa prova. Queremos resultados, mas há muitas etapas até a medalha. Estou nesse passo a passo”, emendou.

Caso as equipes não se classifiquem, o jeito será buscar lugar, também via Mundial, pelo desempenho no individual geral (oito vagas no masculino e 14 no feminino) ou nas disputas por aparelho (o melhor atleta de cada equipamento se garante em Paris). Em 2024, as oportunidades de ir aos Jogos passarão pelas etapas da Copa do Mundo e pelos torneios continentais.

“O Brasil quer ter equipe completa [cinco ginastas] nos Jogos, como temos feito desde 2016. Temos uma base de quais atletas [rivais] estarão na Olimpíada. Então, competir internacionalmente é importante para vermos o que é preciso melhorar, voltarmos para o ginásio, trabalharmos o erro e fazermos uma série perfeita”, comentou Zanetti.

Passar mais tempo com o filho também influenciou Zanetti na decisão de encerrar a carreira em 2024, mas nem de longe significa que estará longe do esporte, justamente por causa de Liam. O garoto, hoje com dois anos e nove meses, virou febre nas redes sociais do pai ao reproduzir alguns movimentos de ginástica, sempre acompanhado da família. Os pais criaram um perfil no Instagram para registrar as peripécias do garoto, que conta com quase 170 mil inscritos.

“O Liam está nesse caminho. Ele faz natação, fazia judô, anda de bicicleta, mas o que mais gosta é ginástica, talvez pelo exemplo que passamos para ele, todo dia treinando, mostrando vídeos. Vamos ver, vou deixá-lo escolher”, concluiu o campeão olímpico.

Fonte: Agência Brasil

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