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Foto: José Fernando Ogura/AEN

Com aumento de 15%, Paraná deve colher 3,1 milhões de toneladas de mandioca

Além da produção, a área plantada foi ampliada em 11%, passando de 123 mil hectares para 136 mil hectares. No período 2021/22, a produção paranaense de......

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Por CGN

Foto: José Fernando Ogura/AEN

A produção de mandioca paranaense na safra 2022/23 deve ter aumento de 15%, alcançando 3,1 milhões de toneladas. A estimativa faz parte do Boletim de Conjuntura Agropecuária, preparado pelos técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), referente à semana de 12 a 18 de maio.

Além da produção, a área plantada foi ampliada em 11%, passando de 123 mil hectares para 136 mil hectares. No período 2021/22, a produção paranaense de mandioca tinha sido de 2,7 milhões de toneladas, uma queda de 10% em relação ao ciclo anterior. As condições climáticas têm sido favoráveis ao trabalho de colheita. No campo, os produtores já retiraram a mandioca de 30% da área e obtiveram 964 mil toneladas, o que representa produtividade média de 24,9 mil quilos por hectare.

Com maior oferta na atual safra, os preços começam a apresentar acentuada redução depois da alta até fevereiro, quando a tonelada da raiz chegou a R$ 1.112,00. Na semana passada foi comercializada, em média, por R$ 783,00, queda de 30% em período curto de tempo.

SOJA – Os preços da soja no mercado internacional também estão em queda este ano. Comparada a maio de 2022, a cotação atual apresenta redução em torno de 19%. A super oferta provoca o mesmo fenômeno no mercado doméstico, onde o produtor recebe R$ 127,00 pela saca de 60 quilos, preço quase 30% inferior aos R$ 178,00 de maio do ano passado.

A colheita da primeira safra de milho 2022/23 já alcançou mais de 96% da área estimada. Enquanto isso, a segunda safra vem se desenvolvendo no campo, com 92% em condições boas e 8%, medianas.

MORANGO E COGUMELO – O boletim do Deral registra que em 2022 foram comercializadas 7,1 mil toneladas de morangos na Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa). O movimento financeiro alcançou R$ 85,7 milhões. É a 15ª fruta em volumes comercializados e 11ª em valores.

O boletim desta semana também traz informações sobre o cogumelo. O Estado de São Paulo é, historicamente, o maior produtor do Brasil e estima-se que o Paraná esteja na segunda colocação (cultivo de cogumelos comestíveis: Champignon de Paris/ Shiitake / Shimeji). No Estado, as principais regiões produtoras são Curitiba, Guarapuava e Irati,  Ponta Grosa, Londrina, União da Vitória, Umuarama, Dois Vizinhos e Cornélio Procópio. O informativo detalha o cenário da produção e consumo no Brasil.

BOVINOS E SUÍNOS – O preço da arroba do boi continua em patamares baixos, sem perspectivas de recuperação no curto prazo. Entre as principais razões estão a oferta sólida de animais e escalas confortáveis nos abatedouros. A arroba está cotada a R$ 259,33 no Paraná, quando há um ano custava R$ 305,35.

O documento do Deral aponta, ainda, a estagnação das exportações de carne suína com origem no Paraná durante o primeiro quadrimestre de 2023. Foram exportadas 50,7 mil toneladas, praticamente volume idêntico ao enviado para o Exterior no mesmo período em 2022.

OVOS E AVES – A Pesquisa Trimestral de Produção de Ovos de Galinha, divulgada pelo IBGE e com dados reproduzidos no boletim, mostra que a produção brasileira registrou alta de 2,8%, com 1,02 bilhão de dúzias. Em comparação com o último período de 2022, a redução é de 1,9%.

Em compensação, o abate de frangos cresceu 4,8%, chegando a 1,6 bilhão de cabeças. Em 2022, no mesmo período tinham sido abatidos 1,5 bilhão. O volume de carne foi de pouco mais de 3,4 milhões de toneladas produzido no primeiro trimestre de 2023, ou 6,4% superior aos 3,2 milhões desse período no ano anterior.

Fonte: AEN

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