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Imagem referente a Ministério critica médicos antivacina e divulgação de fake news
© Valter Campanato/Agência Brasil

Ministério critica médicos antivacina e divulgação de fake news

Gatti afirmou que tem cobrado uma mudança de postura do CFM e espera o estabelecimento de diálogo com a entidade. “Para que o conselho exerça a......

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Por CGN

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© Valter Campanato/Agência Brasil

“Lamentamos muito a inércia do Conselho Federal de Medicina diante de profissionais médicos que disseminam mentiras, que fazem exploração econômica dessa situação. E esperamos que o Conselho Federal de Medicina reveja a sua postura”.

Gatti afirmou que tem cobrado uma mudança de postura do CFM e espera o estabelecimento de diálogo com a entidade. “Para que o conselho exerça a sua função”, lembrando que o CFM é uma autarquia pública.

“O CFM tem como objetivo principal fiscalizar e garantir o exercício adequado da medicina para proteger a nossa população. Então, espero que o Conselho Federal de Medicina faça isso”.  A declaração foi dada durante a coletiva à imprensa para divulgação do relatório ‘Situação Mundial da Infância 2023: Para cada criança, vacinação’, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), na sede da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), em Brasília.

O diretor ressaltou que, na última terça-feira, o Ministério da Saúde, a Associação Médica Brasileira (AMB), a Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) e outras entidades científicas anunciam ação conjunta para apoiar a recuperar da cobertura vacinal no Brasil.

Fake News e discursos de ódio

A secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente da pasta, Ethel Maciel, afirmou que grupos antivacinas mobilizados em rede sociais, como o Telegram, estão sendo monitorados. “Muitos grupos não têm regulação nenhuma. Então, os conteúdos circulam livremente”, disse.

Segundo Ethel, um estudo do Laboratório de Estudos sobre Imagem e Cibercultura, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), sobre o tema será publicado em breve. Investigações indicam que grupos virtuais vinculam o movimento antivacina no Brasil à circulação de mensagem de ódio e neonazistas.

“Serão objeto de investigação que já está no STF [Supremo Tribunal Federal] e serão investigadas do ponto de vista judicial”, declarou. “Infelizmente, o que está acontecendo no Brasil é algo criminoso. Não é algo espontâneo. Está sendo feito com a intenção, com método, em grupos específicos. Portanto, precisam ser investigados e que respondam na justiça por esses crimes”, acrescentou.

Resposta do CFM

Em nota à Agência Brasil, o Conselho Federal de Medicina informou que respondeu a um pedido de informações do Ministério da Saúde, oficializado em 30 de março.  Em documento dirigido à Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente, informou que considera “importante o papel das vacinas na prevenção de doenças, de modo individual e coletivo, o CFM entende que os médicos, cientes de suas responsabilidades éticas, técnicas e legais, e a população devem atribuir importância às ações de vacinação”.

No mesmo documento, o conselho detalha as ações que adotou para “orientar pacientes sobre a importância da imunização, contra fake news ou boatos, e aborda como deve ser feita a apresentação de denúncias a profissionais”, no Conselho Regional de Medicina (CRM) do estado onde teria ocorrido suposta irregularidade.

O CFM afirmou, ainda, que “o entendimento favorável às vacinas é compartilhado pela ampla maioria dos mais de 550 mil médicos, sendo que posicionamentos que contrariem essa percepção podem ser considerados como exceções”.

Fonte: Agência Brasil

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