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Imagem referente a Golpe militar completa 59 anos neste sábado
© Arquivo Memorias Reveladas/MJ

Golpe militar completa 59 anos neste sábado

“ Qualquer tentativa a partir daquele momento resultaria provavelmente em fracasso, uma vez que o grupo do presidente Goulart decidiu, depois de um certo embate interno,......

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Por CGN

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Imagem referente a Golpe militar completa 59 anos neste sábado
© Arquivo Memorias Reveladas/MJ

“ Qualquer tentativa a partir daquele momento resultaria provavelmente em fracasso, uma vez que o grupo do presidente Goulart decidiu, depois de um certo embate interno, por não resistir ao alegar que poderia haver um banho de sangue no Brasil”, avalia o historiador Virgílio Arraes.

Ele justifica esse posicionamento da equipe de Jango: “ Tendo em vista a constatação de que a maioria do oficialato, de que segmentos importantes da indústria, da agricultura, da igreja, os três principais estados do Brasil naquela altura estavam contrários a ele, o grupo ponderou que ainda que houvesse uma resistência ela seria, no médio prazo, infrutífera.”

No momento do golpe militar, a população de Brasília era relativamente pequena, formada basicamente por servidores públicos. O peso da iniciativa privada era similar ao de servidores e as formas de comunicação da capital ainda eram incipientes do ponto de vista da telefonia, por exemplo. Assim, o governo militar rapidamente assumiu o controle das mensagens que seriam veiculadas para a população.

Um dos locais onde a repressão da ditadura se fez mais presente foi na Universidade de Brasília (UnB). Entre as vítimas está Honestino Guimarães, estudante de geologia e então presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE). Ele desapareceu em outubro de 1973 e se tornou um símbolo da luta contra a ditadura.

Matheus Guimarães, sobrinho do Honestino, conta que ele dedicou a vida por essa causa, pela construção de um mundo melhor, em defesa das liberdades, da soberania e do povo brasileiro. “É importante que a gente olhe para o passado, aprenda com os erros, com os equívocos e também com os acertos, para que esse aprendizado possa nos permitir dar passos mais firmes no presente em direção ao futuro que a gente quer construir”, ressalta Matheus.

Fonte: Agência Brasil

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