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Imagem referente a Dino critica “negacionismo” e quer agilidade em censo Yanomami
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Dino critica “negacionismo” e quer agilidade em censo Yanomami

O Instituto Brasileiro de Gografia e Estatística (IBGE) contará com o apoio dos Ministérios da Justiça, do Planejamento, dos Povos Originários e da Defesa para concluir......

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Por CGN

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Imagem referente a Dino critica “negacionismo” e quer agilidade em censo Yanomami
© Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O Instituto Brasileiro de Gografia e Estatística (IBGE) contará com o apoio dos Ministérios da Justiça, do Planejamento, dos Povos Originários e da Defesa para concluir o Censo Demográfico da terra indígena Yanomami. O termo de cooperação interministerial foi assinado nesta quinta-feira (02) pelos ministros Flávio Dino, Sônia Guajajara e Simone Tebet. O ministro da Defesa foi representado pelo general José Eduardo Pereira. 

A operação terá início na próxima segunda-feira (6) e tem previsão para ser concluída de 20 a 30 dias, a depender das condições climáticas de acesso à região. Os recenseadores já coletaram dados de 50% dos moradores do território. Segundo o IBGE, resta a metade final da população que vive em áreas de acesso especialmente complexas. 

Neste sentido, Guajajara disse que o recenseamento do povo Yanomami será fundamental para saber qual é a real situação da população, bem como as necessidades de atendimento médico, de distribuição de alimentos e outras necessidades básicas. “É uma área de difícil acesso, o território é muito grande, as comunidades são muito espalhadas e o IBGE tem encontrado dificuldade de estrutura, de logística, pra chegar nas áreas mais remotas. Então, é muito importante essa frente, para que a gente possa contabilizar e saber qual é a nossa população e de fato o que precisa ser feito em cada lugar”.

A ministra Simone Tebet também fez um paralelo sobre o ouro levado pelos portugueses durante a colonização do Brasil e a extração ilegal de ouro das reservas indígenas da Amazônia, que posteriormente é vendido no exterior. “Lamentavelmente hoje o ouro é levado para fora do país de forma muitas vezes ilegal, sem nenhum critério, contaminando os rios, contaminando o solo, contaminando as florestas e contaminando as nossas crianças.”

De acordo com o presidente interino do IBGE, Cimar Azeredo, a expectativa é que 10 mil a 15 mil indígenas Yanomami sejam recenseados no mês de março. Até o momento, os recenseadores já coletaram dados de 21.579 pessoas que vivem no território Yanomami em Roraima e no Amazonas. Ao todo, o IBGE estima um contingente de 38 pessoas para garantir a coleta de dados. As equipes usarão, em diferentes turnos, três helicópteros da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Fonte: Agência Brasil

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