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Imagem referente a Polícia Civil resgata cerca de 400 animais no primeiro semestre de 2020

Polícia Civil resgata cerca de 400 animais no primeiro semestre de 2020

Os tutores dos animais resgatados são autuados por crimes previstos na Lei Ambiental e assinam Termo Circunstanciado......

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Por Ricardo Oliveira

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Imagem referente a Polícia Civil resgata cerca de 400 animais no primeiro semestre de 2020

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) resgatou aproximadamente 400 animais, que sofriam maus-tratos ou/e eram mantidos de maneira criminosa em cativeiros, no primeiro semestre de 2020 na capital paranaense e na Região Metropolitana de Curitiba (RMC).

Destes, 80% referem-se a resgate de animais domésticos, como cães e gatos, além de cavalos. Esses são encaminhados para a Organização Não Governamental (ONG) “O Protetor Independente”, onde ficam disponíveis para adoção. Os outros 20% dos resgates são de animais silvestres, como cobras, tartarugas e algumas espécies de aves. Esses são encaminhados para o Centro de Apoio à Fauna Silvestre da Prefeitura de Curitiba.

De janeiro a junho a PCPR resgatou, em média, dois animais por dia. O número demonstra que a PCPR não diminuiu a intensidade de seus trabalhos de fiscalizações e atuações especializadas, mesmo diante da pandemia do novo coronavírus.

A maioria dos cães resgatados não possuem raça definida. No primeiro semestre, foram realizadas 78 operações e somente três delas tiveram como alvo criadores. “Isso mostra que o principal alvo não é o criador, mas sim o bem-estar animal como um todo”, salienta o delegado da PCPR responsável pelas ações, Matheus Laiola.

MAIOR OCORRÊNCIA DO PERÍODO – Apenas em uma das operações, que aconteceu em abril deste ano, a PCPR resgatou cerca de 80 cães em um canil clandestino, em Bocaíuva do Sul, na RMC. “Essa foi a nossa maior ocorrência e houve uma força-tarefa para encaminhar os animais para recuperação e posteriormente para adoção”, relembra Laiola.

O delegado da PCPR diz ainda que naquela ocasião, os policiais civis chegaram a encontrar animais mortos, que estariam sendo servidos de alimento para outros cachorros. “Os cães estavam em péssimas condições, com feridas e até mesmo sujos de urina e fezes”, conta.

No local também foram encontradas medicações usadas de forma inadequada e aplicadas pela própria tutora, sem qualquer especialização, documentação ou autorização para fazer isso. A mulher foi autuada em flagrante pelo crime de maus-tratos.

A ação contou com o apoio da Organização Não Governamental SOS 4 Patas, de médicos veterinários e o do Instituto de Criminalística.

INTERIOR – Laiola explica que é comum surgirem denúncias de ocorrências de municípios situados no Interior do Paraná. Nesses casos, é iniciada a investigação pela unidade especializada da PCPR e posteriormente encaminhada para as unidades locais darem prosseguimento.

Segundo o delegado, a equipe especializada PCPR já conduziu investigações de casos ocorridos em Londrina e Maringá, no Norte do estado, bem como em Cascavel, no Oeste.

PENALIZAÇÃO – Os tutores dos animais resgatados são autuados por crimes previstos na Lei Ambiental e assinam Termo Circunstanciado, podendo responder ao processo em liberdade. Se condenados, estão sujeitos a multa e em casos mais graves podem, inclusive, pegar até 1 ano de prisão.

SOCIAL – Além do trabalho de polícia judiciária, a PCPR também atua em diversas ações sociais, em prol dos animais e tutores dos mesmos que estejam em situações vulneráveis. Voluntariamente, os policiais civis ajudam a entregar alimentos para cachorros comunitários e cestas básicas para os tutores dos mesmos.  

DENÚNCIAS – As denúncias sobre crimes ambientais praticados contra animais podem ser feitas pelo telefone 181 ou pelo site www.181.pr.gov.br.

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