Após passagem de inseticida contra Aedes sem aviso, criador reclama de morte de abelhas no Maria Luiza

A passagem de inseticida contra o mosquito Aedes Aegypti, na manhã de hoje no Bairro Maria Luiza gerou problemas ao criador de abelhas Otavio Soares.

Ele comenta que existe uma regulamentação para que eles sejam avisados com antecedência para evitar a morte dos insetos, o que não teria ocorrido hoje.

Na casa dele são 52 colmeias de abelhas sem ferrão, atividade que é permitida a partir de registro junto ao IAP e Adapar. Depois da passagem do inseticida muitas abelhas morreram.

A CGN repassou o questionamento ao município.

NOTA SAÚDE

Dentro do Programa Nacional de Combate à Dengue, toda vez que houver um caso positivo de dengue, o Controle de Endemias deve fazer a ação de raio e bloqueio, que consiste em fazer uma varredura numa área de até 300 metros de onde houve o caso positivo para eliminar criadouros, além da aplicação de inseticida por bomba costal.

No caso abordado, o morador pediu ao agente de Endemias que não fosse passado o inseticida na área da residência dele, incluindo o quintal, por conta das abelhas. No entanto, o vizinho dele era justamente o caso positivado. Tendo amparo na legislação de combate à dengue e o cenário epidêmico, os agentes não aplicaram o inseticida dentro da residência dele, mas ao redor sim, por uma questão de medida de saúde pública.

Vale destacar que o Fumacê não foi utilizado em Cascavel para essa ação. O fumacê, que é aplicação de inseticida por meio de um veículo, é autorizado apenas pela Secretaria Estadual de Saúde. O Município, aliás, já recebeu a autorização para usá-lo, mas ainda aguarda o veículo e o inseticida para iniciar o trabalho.