Curitiba – Educação em Direitos Humanos precisa ocorrer além das salas de aula
Essa entre muitas outras mensagens foi transmitida durante palestra de Michele Bravo, diretora do Instituto Aurora, realizada nesta terça-feira (13/12) no auditório da Assessoria......
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Por CGN
Educação voltada a Direitos Humanos não deve se limitar aos espaços formais de ensino e ir além das salas de aula, promovendo de forma mais ampla uma cultura de paz na sociedade.
Essa entre muitas outras mensagens foi transmitida durante palestra de Michele Bravo, diretora do Instituto Aurora, realizada nesta terça-feira (13/12) no auditório da Assessoria de Direitos Humanos da Prefeitura de Curitiba, como primeiro evento promovido pela recém instalada Comissão Municipal de Direitos Humanos. (link)
Essa amplitude da educação é importante por uma série de motivos expostos pela especialista, cujo instituto se dedica especificamente ao tema desde 2017.
De acordo com Michele, não basta apenas ter o conhecimento dos temas da área, é preciso que eles sejam internalizados e incorporados ao dia a dia das pessoas, sustentando-se assim no longo prazo.
“É visceral, de uma maneira positiva. Precisa atingir corações e mentes”, disse ela a uma plateia formada por servidores públicos e representantes da sociedade civil no encontro, alusivo ao Dia Internacional dos Direitos Humanos, celebrado no sábado passado (10/12).
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O desafio, reconhece Michele, é imenso, como demonstraram acontecimentos recentes de conflitos decorrentes de ideologia política recentes, nos quais afluíram muitas situações de preconceito, racismo e xenofobia.
“O grande desafio é constituir políticas públicas e sensibilizar a sociedade com base no respeito , empatia e inclusão”, considera Elenice Malzoni, titular da Assessoria de Direitos Humanos da Prefeitura.
Valores
A missão, no entanto, vale a pena, dizem as especialistas. “Trata-se da educação em valores que promovem melhores relacionamentos entre as pessoas e respeito às diferenças”, afirma Michele.
Aceitação, respeito e tolerância são palavras relacionadas a todo o desenvolvimento dos Direitos Humanos e, portanto, da formação de uma cultura de paz.
Paz, explicou ela, não significa concordar com o outro, num ambiente de aceitação plena e “calmaria”.
De acordo com a diretora, é preciso entender que os conflitos são naturais. “A sociedade é plural”, diz ela.
A questão importante é não permitir que eles evoluam para violência – ou preconceitos e discriminações – e sejam gerenciados de forma a contemplar a multiplicidade de ideias existente em qualquer agrupamento humanos.
“A tarefa é muito difícil, mas é o preço que se paga para promover uma convivência plural”, diz ela. “Uma cultura de paz tem como princípio a inclusão das múltiplas identidades que existem na sociedade.”
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