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Imagem referente a Curitiba – Curitiba é reconhecida pela redução da sífilis congênita e recertificada pela eliminação da transmissão vertical do HIV
Curitiba é reconhecida pela redução da sífilis congênita e recertificada pela transmissão vertical do HIV. Foto: Divulgação

Curitiba – Curitiba é reconhecida pela redução da sífilis congênita e recertificada pela eliminação da transmissão vertical do HIV

Por meio de um trabalho contínuo realizado em todas as unidades de saúde, como estratégia da Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, Curitiba atingiu uma redução......

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Por CGN

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Imagem referente a Curitiba – Curitiba é reconhecida pela redução da sífilis congênita e recertificada pela eliminação da transmissão vertical do HIV
Curitiba é reconhecida pela redução da sífilis congênita e recertificada pela transmissão vertical do HIV. Foto: Divulgação

Curitiba recebeu nesta quarta-feira (7/12) a Certificação de Selo Prata de Boas Práticas Rumo à Eliminação da Transmissão Vertical da Sífilis, quando a contaminação acontece durante a gestação, da mãe para o bebê. O reconhecimento foi anunciado pelo  Ministério da Saúde em evento realizado em Brasília.

Por meio de um trabalho contínuo realizado em todas as unidades de saúde, como estratégia da Rede Mãe Curitibana Vale a Vida, Curitiba atingiu uma redução de 44% na taxa de sífilis congênita (transmissão durante a gestação). Em 2017 a incidência era de 8,4 casos por mil nascidos vivos e caiu para 4,7 casos por mil nascidos vivos em 2021.

O Selo de Boas Práticas foi lançado pela Secretaria de Vigilância do MS em 2021 para reconhecer estados e municípios que ainda não atingiram o status de eliminação da transmissão vertical, mas apresentaram bons resultados na redução dos casos. 

As certificações seguem critérios estabelecidos pela Organização Mundial da Saúde (OMS) ao logo de um trajeto para eliminação total dos casos. Os selos possuem as classificações, bronze, prata e ouro. Por fim, quando o município atingir a taxa de incidência de 0,5 casos por mil nascidos vivos,  ele recebe a certificação de eliminação, seja da sífilis congênita ou transmissão vertical do HIV. 

“A Saúde sempre foi prioridade na minha gestão. Alegria em ver cada dia mais curitibinhas vindo ao mundo saudáveis. Vamos continuar trabalhando para atingir a eliminação dessa doença. Mais pudermos, mais faremos”, comemorou o prefeito Rafael Greca.

Transmissão Vertical do HIV eliminada

Durante o evento a Secretaria Municipal da Saúde (SMS) também recebeu a recertificação da eliminação da transmissão vertical do vírus do HIV. A capital foi uma das primeiras cidades a conquistar esse reconhecimento, em 2017, e desde então vem conseguindo manter os bons resultados.

Após a primeira conquista, em 2019 a capital paranaense renovou o status e eliminação e, pela terceira vez consecutiva, manteve o reconhecimento no ano de 2021.

“Manter esse resultado exige um árduo trabalho de vigilância das nossas equipes,  que acolhem e cuidam de cada gestante, desde a primeira consulta até o processo de amamentação”, esclarece a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

Os dois reconhecimentos são reflexo da qualidade da assistência no pré-natal, parto, puerpério e acompanhamento da criança, validando o processo de trabalho nas áreas atendidas e todos os técnicos e gestores envolvidos.

“Muito orgulho em receber estas certificações. Fruto do trabalho dedicado e responsável de cada um dos trabalhadores que fazem parte do nosso amado SUS curitibano”, disse a secretária ao estender o recoonhecimeto para todos os profissionais de saúde.

Sífilis congênita

Segundo dados do boletim epidemiológico da SMS, em 2017 Curitiba registrou 182 casos de sífilis congênita, em 2021 foram 88 casos de bebês que nasceram com a doença, 51,6% a menos.

A coordenadora do Programa Municipal de DST/Aids e Hepatites Virais da SMS, Liza Rosso, explica que a redução é muito positiva, mas que há um longo caminho pela frente e que depende muito da adesão ao tratamento. 

“Um dos grandes desafios da sífilis é concluir o tratamento da gestante e do parceiro para evitar reinfecção. E também conseguir manter o vínculo com as gestantes em situação de vulnerabilidade, mas seguiremos trabalhando em estratégias para melhorar cada vez mais nossos indicadores”, falou. 

Avanços

Além da testagem e tratamento, outra ação de destaque foi a implantação da tutoria da sífilis, em 2019. Cada unidade de saúde conta com um tutor capacitado que acompanha todos os casos. Periodicamente esses tutores se reúnem para discutir e aprimorar as estratégias de atendimento e acompanhamento dos casos.

Outro aliado no enfrentamento da sífilis congênita em Curitiba é a informatização do prontuário, que tem mais de 20 anos e permite a comunicação rápida com o Laboratório Municipal.

A SMS também adotou a realização de teste rápido em todas as unidades de saúde, assim o primeiro exame é feito já na vinculação da gestante ao pré-natal. No caso de resultado positivo o tratamento já é iniciado.
 

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