Mulher que procurou ajuda na UPA Brasília se diz indignada com atendimento recebido

Indignada com a maneira com que foi atendida na UPA Brasília ao procurar ajuda para a mãe idosa de 76 anos de idade, a costureira Maria Aparecida procurou a CGN para registrar sua insatisfação.

“Minha mãe passou mal no sábado (3) e levei ela na UPA. Chegamos lá por volta das 19h30 e ela passou pelo médico às 21h e fez um raio-X, mas até à meia-noite não foi chamada de volta. Então houve a troca do plantão e o outro médico pediu outra vez um raio-X. Minha mãe é idosa, tem prioridade, mas ali não se respeita isso. É um desrespeito com as pessoas. Fui embora às 2h30, quando fiquei nervosa, irritada depois de questionar a atendente sobre a demora. Ela disse que o médico estava fazendo curativos. Perguntei, então, onde estavam os enfermeiros, que fazem esse serviço, e ela não respondeu”.

Ainda de acordo com Maria Aparecida, não é a primeira vez que ela passa por isso no local, tendo acontecido situação semelhante com o filho dela e com outras pessoas que ela presenciou enquanto aguardava ajuda para a mãe:

“Viemos embora sem atendimento. Estou indignada e não quero isso para pessoa nenhuma”.

A trabalhadora e usuária do sistema público municipal de saúde espera que a situação seja resolvida, e dá uma dica:

“Espero que os responsáveis coloquem pessoas lá que tenham amor à profissão, não ao dinheiro, porque dinheiro é bom, mas amor é prioridade. As pessoas precisam ser atendidas com carinho, do jeito que tem que ser, como ser humano, pois nem um animal se trata assim, como fizeram com minha mãe. Estou indignada com isso”.