Na mão grande – por Caio Gottlieb
O gesto significaria a legitimação da disputa eleitoral e poderia esvaziar as manifestações nas ruas que constrangem o PT ao expressar o inconformismo de milhões de...
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Por Caio Gottlieb
É fácil compreender porque Lula pede a toda hora para Bolsonaro admitir publicamente, com todas as letras e de viva voz, que perdeu as eleições.
O gesto significaria a legitimação da disputa eleitoral e poderia esvaziar as manifestações nas ruas que constrangem o PT ao expressar o inconformismo de milhões de brasileiros em ver novamente no comando do país a organização criminosa que saqueou impunemente bilhões de reais dos cofres públicos.
De qualquer jeito, pelo andar da carruagem, a não ser que surjam fatos novos, nada impedirá que essa gente assuma outra vez os destinos da nação.
Seja como for, ao não aceitar explicitamente o resultado da votação, o presidente une-se à indignação de seus apoiadores que protestam não apenas contra a retomada do poder pelo bando de ladrões, “descondenados” por uma safadeza jurídica de magistrados amigos, mas também contra um embate flagrantemente desigual, tendencioso e injusto.
Reconhecer a derrota é validar um pleito que, se não foi fraudado nas urnas eletrônicas, sobre as quais pesam inúmeras e inquietantes suspeitas não esclarecidas, foi escandalosamente conduzido pelo Tribunal Superior Eleitoral para favorecer o adversário.
Foi como numa partida de futebol em que o árbitro, além de ser o dono do campo e da bola, atuou o tempo todo, sem o menor pudor, para prejudicar um dos times e ainda mandar calar a sua torcida.
Com todo o respeito, ministro Alexandre de Moraes, e já pedindo desculpas antecipadas pela ousadia, não foi um jogo limpo.
Para dizer o mínimo.
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