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Trajeto da maratona de Paris-2024 é inspirado na ‘Marcha das Mulheres’ de 1789

Será uma prova de enorme exigência dos corredores, com inclinação de até 13,5% entre montanhas francesas. O trajeto passará por nove cidades franceses, incluindo a capital,...

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Por Agência Estado

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Os organizadores dos Jogos Olímpicos de Paris-2024 resolveram homenagear as mulheres ao divulgarem nesta quarta-feira o trajeto da maratona. A rota foi modelada no caminho da Marcha das Mulheres de outubro de 1789, na cidade de Versalhes. O movimento reuniu milhares de pessoas na época, com maioria de comerciantes femininas, em caminhada rumo ao palácio do rei Luís XVI para protesto contra o preço do pão. Diferentemente de outras olimpíadas, a prova feminina fechará a competição, um dia após a masculina.

Será uma prova de enorme exigência dos corredores, com inclinação de até 13,5% entre montanhas francesas. O trajeto passará por nove cidades franceses, incluindo a capital, visitando pontos turísticos como o Louvre, o Castelo de Versalhes, a Ópera Garnier, a Torre Eiffel, os Jardins das Tulheiras e a Esplanada dos Inválidos. O percurso terá longos quilômetros ao longo das margens do rio Sena e é bastante diferente da Maratona de Paris, disputada todos os anos.

“Estamos tentando dar algum significado aos nossos acontecimentos e escolher este percurso foi uma boa maneira de fazê-lo”, disse Tony Estanguet, chefe de Paris-2024. “Queríamos ligar este marco dos Jogos ao grande desafio da época: a igualdade entre mulheres e homens.”

Pessoas comuns também terão direito a disputar a prova, outra novidade da Olimpíada. “Em 33 edições dos Jogos, esta é a primeira vez que o público em geral poderá participar tanto da maratona, com 20.024 vagas oferecidas, como também em um formato mais curto de 10 quilômetros”, afirmou Estanguet.

Apesar de prezar por uma homenagem à França, o percurso não agradou a todos. “A dificuldade é que teremos de definir os melhores tempos em maratonas rolantes para nos classificar em 2023, depois mudar nossos hábitos para nos acostumarmos com o curso dos Jogos com corridas um pouco mais montanhosas”, reclamou Yohan Durand, maratonista francês, em coletiva, reprovando o percurso. “Tony Estanguet queria quebrar os códigos, acho que vai quebrar nossas pernas também”, lamentou.

A bronca do francês contrasta com a expectativa da britânica Paula Radcliffe, ex-recordista da maratona, que elogiou a escolha. “Será um percurso muito inspirador e motivador”, festejou, mostrando satisfação, ainda, pelo fato de a prova fechar os Jogos. “É mágico as maratonistas terem esta honra.”

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