Morte Isabelly: “Em frente a uma máquina cheia de água, o que se pressupõem é que se fique sob os cuidados a todo momento”, afirma delegado
A menina morreu na manhã do último sábado (07) em um condomínio localizado na Rua Manaus, no bairro Country, em Cascavel. ...
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Por Fábio Wronski
Na manhã desta quinta-feira (12), o Delegado da Polícia Civil, Fernando Zamoner, conversou com a imprensa repassando detalhes sobre a investigação da morte da pequena Isabelly Assumpção, de três anos.
A menina morreu na manhã do último sábado (07) em um condomínio localizado na Rua Manaus, no bairro Country, em Cascavel.
Segundo as informações, ela brincava em frente a uma máquina de lavar roupas, quando acabou caindo na superfície com água e se afogando.
O caso trouxe muita repercussão, sendo que está sendo investigado pela Polícia Civil, a qual busca verificar se alguém tem culpa no resultado trágico.
Até o momento, o caso está sendo tratado como um acidente doméstico, porém, em razão da morte, o inquérito é sobre um homicídio culposo, que poderá criar sanções criminais em razão da possível negligência
Para o delegado, apesar do responsável ser o pai, a madrasta aceitou a função de cuidar da Isabelly enquanto ele trabalhada. Além disto, Zamoner destacou que, diante do cenário, onde existia água e risco de afogamento, a mulher não deveria ter se descuidado por nenhum momento.
O que se pressupões é que se uma criança de pouca idade, que estava numa lavanderia, em frente a uma máquina cheia de água, é que se fique sim sobre os cuidados a todo momento para que um acidente não ocorra.
Fernando Zamoner – Delegado da Polícia Civil
Ainda conforme a Polícia Civil, quem teria dado falta da criança foi a adolescente, ‘filha da moradora da residência, que começou a chamá-la por todos os cômodos. Isabelly só teria sido encontrada em uma segunda ‘vistoria’ na lavanderia, já submersa e sem respirar.
Os laudos do IML apontam que a morte foi por afogamento e não existe nenhum indício que identifique uma possível agressão ou que a menina foi afogada.
A Polícia Civil já ouviu o pai da criança, por duas vezes, além da madrasta e outras testemunhas. As diligências sobre o caso seguem sendo realizadas e o inquérito deve ser finalizado em menos de 30 dias.
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