Conversa fiada – por Caio Gottlieb
Um de seus temas preferidos, em pronunciamentos feitos com aquela indignação teatral bem conhecida, é baixar o porrete no pedágio, que neste momento, com fim dos...
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Por Caio Gottlieb
Em plena campanha, na flor de seus 80 aninhos, para tentar conquistar o quarto mandato no Palácio Iguaçu, o ex-governador Roberto Requião requenta velhos e manjados discursos.
Um de seus temas preferidos, em pronunciamentos feitos com aquela indignação teatral bem conhecida, é baixar o porrete no pedágio, que neste momento, com fim dos contratos de concessão, deixou de ser cobrado nas rodovias do estado até que novas licitações sejam realizadas, o que não deve acontecer tão cedo.
Depois de governar o Paraná pela primeira vez entre 1991 e 1994, ele ocupou novamente o cargo por duas gestões no período de 2003 a 2010, quando seu antecessor Jaime Lerner já tinha implantado o Anel de Integração formado por estradas federais entregues à administração privada.
Requião elegeu-se e reelegeu-se prometendo reduzir o preço do pedágio ou extinguir sua cobrança.
Ninguém há de esquecer do famoso slogan que ele esbravejava para expressar sua determinação em resolver o problema: “Abaixa ou Acaba!”.
Não fez nem uma coisa e nem outra, mas acertou com as concessionárias aditivos contratuais que as desobrigaram de executar diversas obras de duplicação em troca de congelamentos temporários da tarifa.
Pior que isso: todas as inúmeras ocasiões em que não autorizou os reajustes anuais nos prazos legais, levaram as empresas a entrar na justiça com ações indenizatórias pelos prejuízos decorrentes do atraso, gerando um passivo bilionário que as futuras gerações paranaenses algum dia terão que arcar.
Como dá pra ver, ele fala com muita autoridade sobre o assunto.
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