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Abertura do galpão do acervo presidencial Foto Ricardo Stuckert

Uma reveladora diferença

Na mais recente decisão sobre o imbróglio, datada de março de 2019, um juiz federal de São Bernardo do Campo determinou que o ex-presidente devolva à...

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Por Caio Gottlieb

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Abertura do galpão do acervo presidencial Foto Ricardo Stuckert

Ainda não há uma solução judicial definitiva sobre o destino dos presentes que Lula ganhou no período em que ocupou a presidência por duas vezes, levados por ele ao término do seu segundo mandato e escondidos em um cofre particular no Banco do Brasil.

Na mais recente decisão sobre o imbróglio, datada de março de 2019, um juiz federal de São Bernardo do Campo determinou que o ex-presidente devolva à União 21 objetos, entre os quais uma espada, uma coroa e diversas esculturas, por entender que “os presentes recebidos em mãos pelo chefe de Estado ou governo, são destinados ao patrimônio do país – exceto no caso de bens de caráter pessoal ou que sejam consumíveis.”

A defesa de Lula recorreu da sentença e o processo segue em andamento.

Relembrando os primórdios dessa novelesca história: em março de 2016, a pedido do Congresso Nacional, o Tribunal de Contas da União instaurou um procedimento para investigar desvios nos bens que seriam de propriedade da República.

Naquele mesmo mês, Lula foi alvo de buscas e apreensões na Operação Lava Jato, chegando a ser conduzido coercitivamente para um depoimento.

Nessa ocasião, 132 valiosos itens (coleções de joias e moedas estão na lista) que estavam armazenados no Banco do Brasil foram apreendidos pelo Tribunal.

Ao fim dos trabalhos da auditoria, o TCU determinou que todos os documentos bibliográficos e museológicos, recebidos em eventos oficiais, devem ser devolvidos para a União.

Logo depois, o então juiz Sergio Moro determinou que os presentes fossem entregues ao Estado.

Desse mal, ao que tudo indica, o Brasil não deverá padecer no atual governo.

Como bem definiu Robson Bonin na coluna Radar da revista Veja, os 2 mil mimos que o presidente Jair Bolsonaro ganhou no ano passado no Palácio do Planalto lembram mais uma loja de 1,99.

Só para citar alguns, foram 28 terços, 46 chaveiros, 49 bonés, 101 canetas, 37 camisas de times de futebol, diversas camisas da seleção e até pano de prato.

A comparação entre um e outro pode fornecer boas pistas sobre seus hábitos, estilos, interesses e, inclusive, intenções.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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