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Imagem referente a Uberaba ganha unidade do programa Hortas Comunitárias
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Uberaba ganha unidade do programa Hortas Comunitárias

Esta é a 6ª horta inaugurada em Curitiba, e inclui 34 áreas de plantio em um espaço com 2.640 m², mantidas pela Associação de Moradores das Moradias Marumbi......

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Por Maycon Corazza

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Imagem referente a Uberaba ganha unidade do programa Hortas Comunitárias
Foto: Geraldo Bubniak/AEN

O bairro do Uberaba, em Curitiba, ganhou nesta quarta uma unidade do programa Hortas Comunitárias, na Moradia Marumbi. Resultado de um termo do convênio entre Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento e Prefeitura de Curitiba, o projeto é executado por meio do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan). A horta está localizada na Rua Anna Kloster Guimarães, s/n.

O valor total do convênio, que envolve sete hortas em Curitiba, é de R$ 300 mil – sendo R$ 284,98 mil o investimento da Secretaria e R$ 14,9 mil a contrapartida da Prefeitura. Esta é a 6ª horta inaugurada, e inclui 34 áreas de plantio em um espaço com 2.640 m², mantidas pela Associação de Moradores das Moradias Marumbi.

Estão envolvidas 34 famílias diretamente nos processos de cultivos e colheitas, beneficiando 170 pessoas no entorno e contribuindo na melhoria na qualidade da alimentação, no tratamento da saúde emocional e ocupação social.

Além disso, a implantação das hortas colabora para o uso adequado do solo, pois em muitos locais o terreno estava degradado e abandonado, o que também aumentava o risco de proliferação de doenças, como a dengue. “Antes, esse local era um verdadeiro lixão, e agora é um espaço para agricultura urbana”, disse o presidente da Associação dos Moradores e Amigos de Moradias Marumbi-II, Waldeci Xavier de Oliveira. Segundo ele, as pessoas responsáveis por cada canteiro podem utilizar as verduras para consumo próprio, doar e até vender.

“Os projetos de hortas representam uma política pública em pleno crescimento no Estado. Somente em 2019, a Secretaria da Agricultura formalizou convênios com cinco municípios para a implantação de hortas, e outros 25 projetos estão em análise”, diz a chefe do Desan, Márcia Stolarski.

Os outros convênios formalizados são em Cascavel (implantação de 9 e manutenção de 36), Araruna (implantação de 3), Moreira Sales (implantação de uma), Indianópolis (implantação de uma) e Mandaguaçu (implantação de uma). “Com isso, vamos contribuir para a erradicação da extrema pobreza e fome, permitindo acesso ao cultivo de hortaliças orgânicas e ampliando a oferta de alimentos saudáveis”, afirma Márcia.

Os investimentos por parte da Secretaria custearam a aquisição de ferramentas, análises de solo e outros insumos para serem utilizados em sete hortas comunitárias em operação em Curitiba.

A Secretaria Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional é responsável por orientar o plantio e fornecer as mudas e os insumos, como adubo e calcário.

COPEL – O mesmo espaço foi contemplado pelo programa Cultivar Energia, da Copel, que investiu cerca de R$ 50 mil, numa parceria com a Prefeitura, para a instalação de duas hortas comunitárias em Curitiba, essa no Uberaba e outra no CIC.

A Copel cedeu o terreno e custeou o cercamento e preparação do local, com o propósito de manter livres essas áreas sob linhas de transmissão em área urbana, em condições de serem usadas para manutenção das linhas, garantindo também a segurança da comunidade. Para isso, as pessoas que participam do projeto passam por uma capacitação para usar e conviver com segurança com as instalações.

A superintendente de Meio Ambiente, Luísa Tischer Nastari, explica que, para iniciar um projeto como esse, as próprias comunidades procuram a Copel, que avalia questões de segurança e divide as responsabilidades com a Prefeitura. “Muitas vezes, dentro da faixa de servidão, pode ter depósito de resíduos, ou outras atividades inadequadas. Com a horta, além do benefício para a população, a questão da segurança alimentar, melhorias no relacionamento na comunidade, ainda garantimos o uso adequado da faixa de servidão”, diz.

PROGRAMA – As hortas comunitárias a curto e médio prazo vão proporcionar aos participantes a troca de experiências, difusão do conhecimento relativo às diferentes culturas e desenvolvimento de habilidades sociais. Desta forma, o projeto permitirá a socialização, criação de uma identidade coletiva, acesso a alimentos saudáveis, bem como a geração de emprego e renda.

A iniciativa beneficia os moradores do entorno das hortas, especialmente a população de baixa renda, idosos, pessoas em situação de vulnerabilidade social, proporcionando acesso a alimentos saudáveis.

O texto é da AEN.

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