Existe algo a esconder? – por Caio Gottlieb
Desacreditá-las por qualquer motivo sem provas fundamentadas cientificamente é uma leviandade que pode induzir as pessoas a deixarem de se imunizar e provocar milhares de mortes....
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Por Caio Gottlieb
É inestimável e indiscutível a contribuição que as vacinas vêm dando à saúde humana desde que a primeira delas, capaz de neutralizar o vírus da varíola, foi descoberta há mais de 200 anos na Inglaterra.
Desacreditá-las por qualquer motivo sem provas fundamentadas cientificamente é uma leviandade que pode induzir as pessoas a deixarem de se imunizar e provocar milhares de mortes.
Não se deve brincar com isso.
O problema é quando o próprio fabricante, no meio de uma pandemia, levanta dúvidas sobre a medicação que desenvolveu para combater a doença.
Foi o que aconteceu nesta semana na entrevista em que o CEO da Pfizer, Albert Bourla, afirmou que duas doses da vacina produzida pela farmacêutica contra a Covid-19 podem não fornecer proteção contra a infecção causada pela variante ômicron, desmentindo comunicados anteriores divulgados pela empresa que atestavam uma alta eficácia do imunizante para prevenir a nova cepa.
Disse o executivo textualmente: “Sabemos que as duas doses da vacina oferecem uma proteção muito limitada, se houver. As três doses, com o reforço, oferecem proteção razoável contra hospitalização e óbitos”.
Pior ainda foi o comportamento da Pfizer que mandou tirar do ar o vídeo com as declarações de Bourla, publicado pelo comentarista político Clay Travis em seu perfil no Twitter, alegando que as imagens infringiram os direitos autorais da companhia, o que só fez aumentar as suspeitas sobre a transparência de suas informações.
Aí fica difícil.
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