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Será o novo normal? – por Caio Gottlieb

Há quase um consenso nos círculos científicos de que a nova cepa dominante, com a propriedade de se retransmitir em escala geométrica, embora sendo muito menos...

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Por Caio Gottlieb

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Quando o mundo inteiro já dava como certo o fim da pandemia, comemorando a eficácia das vacinas na redução significativa do número de casos, internamentos e óbitos causados pela Covid-19, aparece a ômicron para dizer que a guerra ainda está longe de acabar.

E talvez jamais termine.

Há quase um consenso nos círculos científicos de que a nova cepa dominante, com a propriedade de se retransmitir em escala geométrica, embora sendo muito menos mortal que suas antecessoras, pode indicar o início da transição para uma endemia, o nome para o estágio em que uma enfermidade contagiosa está sempre presente, acontece com determinada frequência e sua disseminação se torna previsível.

Uma consulta a pesquisadores do coronavírus, feita pela prestigiosa revista Nature, revelou que cerca de 90% deles acreditam ser improvável que a Covid-19 seja erradicada.

Ou seja, a humanidade deverá encará-la como faz com o vírus da influenza, que mata, em média, 650 mil pessoas por ano e requer vacinação a cada temporada para evitar uma quantidade ainda maior de vítimas fatais.

Significa, também, que a ocorrência cíclica da doença deverá, consequentemente, gerar a aceitação de sua letalidade.

Se a tese prevalecer, cairá por terra a ideia de imunidade coletiva (ou de rebanho), largamente especulada por um bom tempo como a única forma capaz de estancar a pandemia.

Associam-se para impor essa realidade o surgimento de novas variantes e o conhecimento de que as defesas imunológicas contra o coronavírus não duram para sempre e variam de pessoa para pessoa.

Por ora, não nos resta outra coisa a fazer para enfrentarmos a Covid senão tomar as vacinas, usar máscara, higienizar as mãos e praticar o distanciamento social sempre que possível.

Gostemos ou não.

*O conteúdo desta publicação é de responsabilidade de seu autor.

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