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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participa de audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado.

Mostrando ao que veio

Divulgados pela grande imprensa sem a merecida relevância, os avanços foram notáveis e promissores....

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Por Caio Gottlieb

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O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participa de audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado.
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, participa de audiência pública na Comissão de Infraestrutura (CI) do Senado.

Maior unanimidade da equipe do presidente Jair Bolsonaro, o operoso, eficiente e prestigiado ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, não perdeu a oportunidade de fazer de sua entrevista nas páginas amarelas da revista Veja um excelente relato, ainda que resumido, do surpreendente pacote de realizações já incrementadas em sua área de atuação, além de apontar alguns dos próximos passos que o governo vai dar para acelerar a retomada do crescimento econômico do país.

Divulgados pela grande imprensa sem a merecida relevância, os avanços foram notáveis e promissores.

Os 27 leilões de concessão, entre estradas, aeroportos e ferrovias, efetivados em 2019, constituem, por exemplo, um recorde histórico.

Reconhecendo que os estudos já vinham sendo estruturados antes, o ministro ressaltou, porém, que o presidente Bolsonaro o mérito de manter equipes, manter os projetos e encarar a infraestrutura como deve ser: um tema de Estado e não de governo.

E enfatizou: “Os leilões também deram certo porque as pessoas estão olhando para a frente. Os investidores acreditam na condução da política econômica e na capacidade de fazermos reformas estruturais”.

Ainda nesse campo, Tarcísio informou que há leilões programados até 2022: “Ocorrerão 44 neste ano. Só de aeroportos serão 22”.

Provocado pela repórter se é preciso mesmo transferir tudo para empresas privadas, o ministro foi taxativo: “Tudo o que pudermos entregar para investimento privado temos de entregar. O Brasil precisa enfrentar o gap da infraestrutura para aumentar a produtividade. Para isso, temos de investir muito, o que só será possível se conjugarmos investimento público e privado. O braço privado vai ser responsável pela maior parte dos investimentos, o que é desejado. Chegaremos a 2022 com 220 bilhões de reais de obras contratadas com recursos privados e cerca de 20 bilhões de recursos públicos. Onde a iniciativa privada não entra, por falta de viabilidade econômica, nós entramos com a folga fiscal criada pela transferência de outros ativos para o setor privado”.

Outro trecho importante da entrevista, ponto de especial interesse para o agronegócio, foi a confirmação de que o governo vai plantar as bases para que a participação do modo ferroviário dobre na matriz de transportes brasileira: “Hoje, 15% das cargas são transportadas por trens. Em 2025, serão 30%. Isso acontecerá com os investimentos contratados até 2022. Haverá o maior boom ferroviário em muitas décadas. Vamos aplicar de 25 bilhões a 30 bilhões de reais em ferrovias nos próximos oito anos.”

Tarcísio destacou que até 2022 a malha ferroviária passará de
28 000 para 32 000 quilômetros, “mas a maior parte do acréscimo de carga virá da recapacitação dos trechos já existentes. Acabamos de aprovar no Tribunal de Contas da União (TCU) a prorrogação da concessão da malha paulista. Esse contrato foi fechado com o compromisso de a concessionária investir 6 bilhões de reais em cinco anos, o que vai elevar a capacidade de transporte de 35 milhões para 75 milhões de toneladas por ano.”

Convidado a eleger a obra mais importante entregue em 2019, o ministro não titubeou em indicar a pavimentação da BR-163: “É uma obra que espera há quarenta anos por conclusão. Terminamos em novembro a pavimentação que estava pendente. Não vamos mais ver aquelas cenas impressionantes de filas quilométricas de caminhões no atoleiro. No Carnaval do ano passado, fui para a região e vi motorista parado por mais de uma semana, sem ter o que comer, sem tomar banho. Prometi que eles não passariam mais por aquilo. Agora, com o fim da obra, os caminhões saem de Cuiabá, em Mato Grosso, e vão até o Porto de Miritituba, no Pará, pelo asfalto, com tudo sinalizado, passando por ponte de concreto, em vez de madeira. Recuperamos cerca de 1 000 quilômetros de pavimento já existente, de Mato Grosso ao Pará. E pavimentamos 71 quilômetros que nunca haviam sido asfaltados dentro do Pará.”

Depois de descrever os desafios de pavimentar uma estrada dentro da Amazônia, Tarcísio, que foi engenheiro do Exército até 2008 e hoje é funcionário público de carreira, adiantou que neste ano a rodovia será transferida para a iniciativa privada, com o leilão de concessão de Sinop, em Mato Grosso, até Miritituba.

E desafiou a entrevistadora: “Pode anotar. A gente é bom de entregar.”

Alguém aí tem dúvida?

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