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Imagem referente a Com obrigação da PM em cuidar das Praças de Pedágios, Cascavel perdeu viaturas no atendimento às ocorrências na cidade

Com obrigação da PM em cuidar das Praças de Pedágios, Cascavel perdeu viaturas no atendimento às ocorrências na cidade

Com este fato, haverá demora no atendimento das ocorrências e também o patrulhamento preventivo também ficará prejudicado, afetando a segurança na cidade ...

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Por Fábio Wronski

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Imagem referente a Com obrigação da PM em cuidar das Praças de Pedágios, Cascavel perdeu viaturas no atendimento às ocorrências na cidade

Desde à 0h do último sábado, 13 praças de pedágios do Paraná pararam de operar em razão do fim das concessões das rodovias com as concessionárias que as administravam.

Foram 24 anos com as tarifas mais caras do Brasil, sendo que, por aproximadamente um ano, até que as novas concessões sejam firmadas, os paranaenses e todos os motoristas que passarem pelas praças não precisarão pagar para utilizá-las.

A notícia, até o momento, parece ser excelente, pois o não pagamento dos pedágios deverá gerar economia aos cidadãos comuns e, também, poderá apresentar reflexo nos preços dos produtos, já que haverá um custo a menos a ser onerado em relação ao transporte.

Apesar disto, também já é visualizado um ponto extremamente negativo nesta questão, em razão do ‘abandono’ das estruturas das praças de pedágios, dos setores de SAU e também das outras sedes administrativas das concessionárias.

O Governo do Estado do Paraná ordenou que a Polícia Militar, órgãos que já está com déficit de pessoal há muito tempo (defasagem superior a 12 mil militares estaduais), cuide destes imóveis em período integral.

Ou seja, em todos estes espaços, haverá, em 24 horas por dia, uma viatura da Polícia Militar realizando a preservação das estruturas, seja uma rádio patrulha, ROTAM ou outra equipe.

Cascavel, que tem a Praça de Pedágio da BR-277 e também o Espaço do SAU, da Ecocataratas, acabou perdendo duas equipes de policiais das ruas para que este procedimento seja realizado.

Com isto, das seis viaturas que normalmente estavam disponíveis para o atendimento na cidade (que já apresentavam grande demanda reprimida), duas ficaram nas estruturas dos pedágios e as outras quatro para o atendimento à população em geral e socorro público.

Entre os meses de junho e julho, a primeira Companhia do 6º BPM (Batalhão da Polícia Militar), que é responsável pelo atendimento das ocorrências na cidade, já havia perdido aproximadamente 25 policiais após transferências para outras cidades.

A situação já era crítica, sendo que nem mesmo o Concurso Público, que está em fase de finalização, o qual ainda terá aproximadamente um ano no período da escola de formação, poderá completar as baixas criadas somente neste ano de 2021.

Neste trabalho de guarda das estruturas, o que aparenta ser um desvio de função, há também a questão em que os policiais que ficam nestes pontos não têm acesso a alimentação e também banheiros ou água potável.

Não se sabe por quanto tempo será necessário o trabalho de guarda destas estruturas, entretanto, até lá, o trabalho ficará ainda mais sobrecarregado aos policiais nas ruas e o atendimento à população mais demorado e as pessoas de bem vulneráveis a ações de bandidos.

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