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Imagem referente a Round 6: Que comecem os jogos!

Round 6: Que comecem os jogos!

Batatinha frita 123, cabo de guerra ou prefere jogar bolinha de gude?...

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Por Deyvid Alan

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Você já assistiu a séria sul-coreana Round 6? Se ainda não assistiu, deve ter visto diversos memes que tomaram conta das redes sociais desde o lançamento feito em setembro pela Netflix.

Round 6 é uma série curiosa, um tanto quanto peculiar, que apresenta a história de pessoas endividados que recebem um misterioso convite para participar de jogos, e ao final o vencedor poderá levar para casa um prêmio bilionário e resolver todas as suas dívidas.

Para quem ainda não assistiu, a descrição do segundo parágrafo precisa de um complemento: os jogos para que o competidor ganhe o prêmio bilionário são completamente sangrentos. Quem passar por todos os jogos baseados em brincadeiras infantis, será o grande vencedor, os demais participantes são mortos.

Em menos de um mês do lançamento, Round 6 se tornou um sucesso de audiência no mundo todo e está prestes a desbancar Bridgerton como a produção mais assistida da história da Netflix, alcançando a primeira posição em todos os 90 países que a exibem.

Segundo o autor, Hwang Dong-hyuk, a série explora o melhor e o pior do ser humano, além de discutir problemas sociais como a desigualdade. Para Hwang, a narrativa do programa reflete a “sociedade competitiva” em que vivemos hoje e fala sobre os aqueles que lutam contra os desafios da vida cotidiana e são deixados para trás, enquanto os “vencedores sobem de nível”.

Apesar do sucesso mundial que se tornou, muitas pessoas incluindo pais e professores, têm questionado o fato de a narrativa trazer brincadeiras infantis como tema de jogos mortais, onde os competidores acabam assassinados ou cometem suicídio, além das cenas de sexo, tráfico de órgãos, tortura psicológica constantes no decorrer da trama.

Uma escola de São José dos Pinhais, Região Metropolitana de Curitiba, enviou uma carta aos pais dos alunos do 1º ao 5º ano alertando sobre o conteúdo da série.

Apesar da censura da idade, indicada para maiores de 16 anos, o diretor da escola notou que as brincadeiras contidas na série estavam sendo reproduzidas na hora do recreio, o que não ocorria antes do lançamento na Netflix.

Jogos como cabo de guerra, batatinha frita 1,2,3 e bola de gude são algumas das brincadeiras infantis que aparecem na trama, sendo que também foi motivo para que uma escola no Rio de Janeiro enviasse um alerta aos pais.

O autor da série ressaltou em entrevista que a obra não é para crianças e se disse perplexo ao saber que esse público estaria assistindo o conteúdo.

Aos pais, responsáveis e até mesmo à comunidade escolar, cabe o discernimento para entender de que forma o assunto pode ser abordado em conversas construtivas e orientativas, trazendo discussões importantes já que o acesso a tal conteúdo está tão facilitado.

Destaca-se também o fato de que o acesso facilitado às redes sociais, sites, plataformas de streaming entre outros conteúdos, deve ser mediado por adultos. Porém, cientes de que tal acesso está a cada dia mais imediato e muitas vezes descontrolado, as discussões sobre as consequências do que é visto na internet são imprescindíveis.

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