Queda de muro prejudica moradores do Tarumã, que já avisavam e pediam providências à Prefeitura há semanas

A queda de um muro causou danos e muitos transtornos a duas moradoras no Bairro Tarumã, em Cascavel. O fato ocorreu na esquina da Rua Leonardo da Vinci com a Rua Padre Paulo Englert.

Ambas as moradoras acreditam que o muro cedeu após danos causados durante as obras realizadas na via pública. Recentemente, a Rua Leonardo da Vinci, uma das principais vias desta região, passou por melhorias na camada asfáltica. Embora tenha melhorado a vida de quem precisa transitar pela via, o período de obras e ações realizadas neste cruzamento teriam sido muito prejudiciais ao muro da residência que fica na esquina.

A moradora desta casa, que preferiu não se identificar, conversou com a reportagem da CGN e disse estar aguardando providências da Prefeitura há algumas semanas. No dia 11 de maio ela fez um protocolo junto à Secretaria de Obras e informou sobre a situação do muro, que até então aparentava risco de queda, requerendo reembolso pelas rachaduras ou a reconstrução da divisória. A mulher afirma que os servidores do município alegaram que nada poderiam fazer pois os danos já existiam no muro antes das obras serem realizadas, o que é alvo de contestação por parte da moradora.

O município alegou ser isento de culpa pelos danos, bem como a empresa que executou a obra na pavimentação.

Curiosamente, o muro caiu no meio da tarde de hoje, justamente enquanto a moradora estava na Prefeitura tentando uma solução para o caso. Foi um vizinho quem ligou avisando sobre a queda. A moradora acabou retornando para casa sem qualquer acordo com a Secretaria de Obras e acabou com prejuízos por conta do incidente.

A queda do muro também trouxe outra preocupação a moradora: e se alguma pessoa, especialmente crianças e idosos, tivesse sido atingida? De quem seria a responsabilidade? A moradora afirma que é comum muitas crianças brincarem nesta via e que o incidente felizmente não deixou alguém ferido. A calçada acabou ficando interditada e coberta por

Vivendo a oito anos no local, a moradora agora fica com sentimento de insegurança, já que o muro veio a baixo e sua casa, em tese, ficou ainda mais vulnerável às ações de criminosos.

Já a moradora da casa ao lado, Lenir Marcondes dos Santos, que também teve parte da estrutura do portão do imóvel danificada, também aponta falhas dos responsáveis pelas obras na via pública. Ela conta que durante os trabalhos, parte do solo que dava alicerce ao muro foi retirada, deixando a divisória exposta.

Lenir diz que espera que algum responsável pela obra na via pública dê uma resposta satisfatória quanto ao caso e que faça o ressarcimento pelos danos em ambas as residências.