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Bolsonaro diz que Saúde prepara parecer que desobriga máscara por vacinado

“Acabei de conversar com um tal de Queiroga. Não sei se vocês sabem quem é”, disse Bolsonaro. “Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o...

Publicado em

Por Agência Estado

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O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira, 10, ter conversado com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para que seja preparado um parecer desobrigando pessoas vacinadas ou que já tenham sido contaminadas a usarem máscaras. A proteção evita a propagação do novo coronavírus, que é transmitido pelo ar.

“Acabei de conversar com um tal de Queiroga. Não sei se vocês sabem quem é”, disse Bolsonaro. “Ele vai ultimar um parecer visando a desobrigar o uso de máscaras por parte daqueles que estejam vacinados ou que já foram contaminados. Para tirar este símbolo segurando uma máscara descartável na mão que tem a sua utilidade para quem está infectado”, completou durante evento realizado pelo Ministério do Turismo, em Brasília.

Antes de falar, no entanto, o presidente usava o acessório ao lado de ministros. Bolsonaro, na sequência, repetiu as críticas ao protocolo do Ministério da Saúde que orienta pessoas contaminadas a ficarem em casa. “Não aquele ‘fica em casa todo mundo’. A quarentena é para quem está infectado. Não é para todo mundo, porque isso destrói empregos”, afirmou.

Segundo o presidente, apesar da pandemia, o País “teima em dar certo”. “O Brasil não é mais o País do futuro. É o País do presente. Durante a pandemia, o turismo foi para a lona. Vimos voos internacionais cancelados, fronteiras fechadas, a circulação interna bastante afetada por decisões de governadores e o turismo foi para a UTI sim, mas saiu de lá”, completou, elogiando o trabalho do ex-ministro do Turismo na sua gestão Marcelo Álvaro Antônio, indiciado por suspeita de envolvimento em esquema de candidaturas laranjas.

Durante o discurso, Bolsonaro criticou novamente os trabalhos da CPI da Covid no Senado e disse que não está preocupado com a sua popularidade. Segundo o presidente, o colegiado tem “humilhado” os médicos aliados ao Planalto que depõem. “Para a CPI, médico que me orienta é gabinete paralelo”.

O presidente também comunicou que pedirá ao líder do Governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR) para que oficie o Tribunal de Contas da União (TCU) a investigar a porcentagem de óbitos de covid-19 no País. Na última semana, o presidente citou documento feito por servidor do órgão que dizia que os óbitos por covid-19 poderiam estar superdimensionados em mais de duas vezes. O servidor foi afastado e a informação veiculada no documento, desmentida pelo órgão.

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