Líder de organização criminosa vivia como se fosse um empresário bem-sucedido, mas lavava dinheiro do tráfico em casas de prostituição, afirma PF

Na manhã desta terça-feira (18), o delegado da Polícia Federal, Everton de Oliveira Manso, deu detalhes da Operação Solis, deflagrada em Cascavel, Boa Vista da Aparecida e em outras cidades do Estado, também no Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Conforme as informações, a investigação teve início há quatro anos, após os policiais federais verificarem que a condição financeira de algumas pessoas não condizia com os valores que levantavam de forma legal.

Uma apreensão de 45 quilos de maconha, em julho do ano passado, teria ligado os pontos à Polícia Federal, que também já levantou a participação no transporte do entorpecente em diversas outras ocasiões.

O principal investigado, morador de Boa Vista da Aparecida, ostentava uma vida de alto padrão, simulando ser um empresário bem-sucedido, mas os valores eram provenientes do tráfico de drogas.

Na casa dele, os policiais apreenderam um carro importado, sendo um Jaguar, um jet ski, além de arma de fogo e outros bens. Além disto, foi realizado o sequestro de imóveis adquiridos em outros estados, os quais teriam sido comprados com o dinheiro da venda das drogas.

Ao todo, seis pessoas foram presas, sendo uma em Cascavel, quatro em Boa Vista da Aparecida e uma em Maçaranduba.

A princípio, aproximadamente R$ 1,6 milhão teria sido lavado através de empresas de faixada, sendo uma de energia solar, nestas casas de prostituição, que ficam nos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Ao todo, seis boates eram utilizadas para as ações criminosas.