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Entre um buraco e outro

Já para os apreciadores do esporte, que, por sinal, reúne na região expressivo e crescente número de praticantes nos dois greens disponíveis em Toledo e Cascavel,...

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Por Caio Gottlieb

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Para quem não tem familiaridade com o golfe, Claude Harmon é um ilustre desconhecido.

Já para os apreciadores do esporte, que, por sinal, reúne na região expressivo e crescente número de praticantes nos dois greens disponíveis em Toledo e Cascavel, ele é o cara.

Herdeiro das aptidões do avô e do pai, Harmon representa a terceira geração dos melhores técnicos de golfe do mundo.

Aos 50 anos, ele é o treinador dos americanos Brooks Koepka e Dustin Johnson, respectivamente, números 1 e 3 do ranking mundial.

Pode parecer estranho, mas o compartilhamento de técnicos é comum no golfe, onde, diferentemente de outros esportes, não há nada numa partida que um jogador possa fazer dentro das regras para influenciar o desempenho do oponente.

Ou seja, é sempre o golfista contra o campo e contra os próprios limites.

Em recente visita ao Brasil, ele passou algumas dicas para os aficionados da modalidade, que valem também como valiosas lições para a vida de um modo geral.

1 – “Koepka e Johnson têm uma habilidade em comum: se eles dão uma tacada ruim, não se abalam e se recuperam no próximo buraco. Não olham para trás, mas também não olham muito para a frente. Concentram-se no momento. Conseguem lidar muito bem com as adversidades, sem se culpar pelos erros. A parte mental do jogo é fundamental.”

2 – “Tento achar qual é a falha principal de cada jogador. Quando a gente olha para o movimento, é fácil achar cinco ou seis coisas erradas. Mas eles estarão sempre fazendo uma coisa errada principal. É como comandar uma empresa: você pode achar muitos motivos para a companhia não ter sucesso, mas haverá sempre uma falha maior, que vai causar as outras. É esse o ponto que precisa ser consertado primeiro.”

3 – “Boa parte dos erros dos golfistas acontece antes mesmo da batida na bola. São erros nos fundamentos, como a maneira de segurar o taco e de se posicionar. Muitas vezes a gente tem de olhar para a base, para o óbvio primeiro.”

4 – “Os grandes campeões são altamente automotivados. Quando eram jovens, ninguém precisava dizer a eles para treinar ou jogar. E são muito competitivos. A maioria é mais afetada pelas falhas do que pelas vitórias.”

Desejo a todos os leitores uma semana de boas tacadas.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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