Editorial: O seu candidato a prefeito é um “gestor estagiário”?
A experiência pode ser construída de forma não sistematizada, sendo adquirida de maneira espontânea durante a vida de forma prática e empírica. Mas, também se constrói...
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Por Redação CGN
Qual a importância de se ter experiência? Naturalmente, em qualquer situação da vida, a experiência adquirida ao longo dos anos faz toda diferença na forma de se conduzir as questões e buscar alternativas que ofereçam solução imediata ou encaminhem as ações mais adequadas para se equacionar os problemas e chegar ao bom termo.
A experiência pode ser construída de forma não sistematizada, sendo adquirida de maneira espontânea durante a vida de forma prática e empírica. Mas, também se constrói através do conhecimento específico, ou de perícia, que, adquirida por meio de aprendizado sistemático, se aprimora com o decorrer do tempo e da prática.
Mesmo que aposte no novo, ninguém despreza a experiência. E, a partir do que se entende por experiência é fato que, seja no campo da iniciativa privada, quanto no setor público, há que se ter responsabilidade em preparar novos profissionais e gestores oportunizando o conhecimento teórico e prático do setor de atuação.
Na iniciativa privada, empresários visionários e que projetam o crescimento de seus empreendimentos de forma planejada, adotam esta postura até como forma de investimento. Inovação se constrói a partir do novo, sim, mas com suas bases alicerçadas nas experiências bem sucedidas, além de se aprender com os erros. Mas, infelizmente, no setor público não funciona exatamente assim.
Em geral, a vaidade e a disputa política em se tratando de cargos do Executivo, não há preocupação em preparar e formar novos e experientes gestores, com profundo conhecimento da coisa pública o que, sem dúvida, alteraria de forma significativa e positiva, a execução dos trabalhos e os seus resultados.
A questão da experiência, dentro da trajetória pública e privada dos candidatos, é um item de grande importância que precisa ser observado pelo eleitor na hora de definir o voto. No próximo domingo, todos os 399 municípios do Paraná e os mais de 5,4 mil em todo o Brasil escolherão os gestores para os próximos 4 anos.
Sem um mínimo de experiência e conhecimento do funcionamento da máquina pública e seus muitos meandros, o primeiro problema natural e inevitável será a perda de tempo para “aprender” e “entender” como e o que fazer para implementar as muitas promessas que fez ao eleitor. Some-se a isso o fato de quem em 2022 teremos eleições estaduais e federal, o que provoca nova ruptura e atraso. Este tipo de candidato chamamos de “Gestor Estagiário”, já que precisa aprender antes de poder governar.
Em tempos de pandemia e as muitas crises geradas, tudo o que não pode perder é tempo! Até domingo, 15 de novembro, ainda há tempo – mesmo que exíguo – para o eleitor refletir e avaliar se o candidato que escolheu tem os predicados mínimos necessários para não ser decepção e atraso onde a eficiência e a agilidade na tomada de decisões em efeitos diretos na qualidade de vida da sua família. Pense bem e vote bem!
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