
Editorial CGN: Pesquisas são importantes nas eleições?
Em alguns casos, quando as pesquisas seguem a ciência prescritas pelas estatísticas, então, o retrato daquele momento fica bem aproximado da realidade. Nesta semana, a “onda...

Publicado em
Por Redação CGN

As pesquisas eleitorais, como se sabe, podem oferecer um retrato um pouco deformado de um determinado momento da campanha eleitoral que mede a “febre” dos eleitores contagiados pelos candidatos em suas maratonas em busca da vitória, ou seja, da conquista do almejado cargo de vereador, prefeito, deputados, governadores, senadores e presidente da República.
Em alguns casos, quando as pesquisas seguem a ciência prescritas pelas estatísticas, então, o retrato daquele momento fica bem aproximado da realidade. Nesta semana, a “onda azul” republicana de Joe Biden acabou por contrariar os institutos de pesquisas que, em sua maioria, anunciavam derrota acachapante do democrata Donald Trump nas eleições diferenciadas dos Estados Unidos. É claro que há enormes e gritantes diferenças entre o sistema eleitoral brasileiro e o americano, contudo, duas coisas são exatamente iguais: a vontade soberana do eleitor em sua escolha e as centenas de institutos de pesquisa que faturam muito e tentam, sim, influenciar no resultado das eleições.
Até a conclusão deste arrazoado, a diferença era de poucos, mas expressivos e decisivos 34 delegados (248 a 214), a favor de Biden. Embora não seja o resultado final, é possível afirmar de acordo com os analistas políticos brasileiros e americanos que os institutos de pesquisas de lá fizeram apostas erradas ou, então, optaram por metodologias pouco científicas que não retrataram o pensamento do eleitor daquele país.
Agora, trazendo estas análises para a realidade eleitoral brasileira na disputa eleitoral municipal, em todo o Brasil, institutos de pesquisas vendem seus serviços mesmo sem ter a qualificação, preparação, estrutura, contingente e tecnologia adequada para buscar este retrato nesta que é uma eleição totalmente nova e diferenciada das anteriores.
Primeiro, há um quadro de pandemia com severas consequências sanitárias e econômicas. E, em segundo lugar, tem-se a impressão que o eleitor está um pouco mais exigente e atento aos candidatos e suas posturas.
Se isso é verdade, então, os candidatos devem buscar pesquisas qualitativas que mostram com mais detalhes os anseios da população e não apenas sua intenção de voto e trabalhar na busca de alternativas exequíveis para que soluções sejam oferecidas sem que se venda “pedaços do céu” embrulhados em “brancas nuvens”.
Do outro lado, o eleitor precisa mostrar que está mesmo consciente e não se deixa levar por “ondas” e “verdades” de redes sociais. Encerradas as campanhas, marqueteiros vão embora, redes sociais se esvaziam e vida nas cidades seguem com os mesmos problemas e dilemas, porém, com gestores e agentes públicos que você, caro eleitor, escolheu.
Afinal, de onde saem os políticos que são defenestrados nas redes sociais, se não da escolha de cada um de nós? Pense nisso!

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação
Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.
Participe do nosso grupo no Whatsapp
ou