Nada mais que a verdade
Pode-se achar que seja inoportuna e extemporânea a ideia dele de sugerir que o Brasil, assim como ocorre no Chile, refaça, atualize e modernize a sua...
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Por Caio Gottlieb
Pode-se não gostar do deputado federal Ricardo Barros, e talvez sobrem bons motivo para isso.
Pode-se achar que seja inoportuna e extemporânea a ideia dele de sugerir que o Brasil, assim como ocorre no Chile, refaça, atualize e modernize a sua Constituição.
Pode-se admitir que o país tem prioridades mais urgentes, como as reformas tributária e administrativa, e que seria um despropósito discutir o assunto neste momento.
O que não se pode negar é que ele tem a mais absoluta razão: a Carta Magna de 88, que presenteou a cidadania com poucas obrigações e muitos direitos, concedeu todos os privilégios possíveis e imagináveis ao funcionalismo público, outorgou autoridade ditatorial ao poder judiciário e atribuiu supremacia imperial ao poder legislativo, engessando e manietando o executivo, embora vivamos em um regime presidencialista, tornou o Brasil ingovernável.
Aliás, as críticas furiosas que a proposta vem recebendo de diversos setores políticos, denotando que ela fere muitos interesses, só comprova que Barros apertou o dedo na ferida certa.
Mais dia, menos dia, a nação terá que enfrentar e resolver esse problema.
Ou vai permanecer patinando eternamente na periferia do mundo desenvolvido.
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