Bandeira branca
Questionado se concordava com a opinião de alguns setores, inclusive do judiciário, de que Bolsonaro teria abalado essa harmonia, Moraes afirmou: “A meu ver, não. Houve,...
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Por Caio Gottlieb
Personagem da entrevista desta semana nas “páginas amarelas” da revista Veja, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, minimizou os duros embates que protagonizou pouco tempo atrás com o presidente Jair Bolsonaro e disse que não viu nos recentes conflitos entre os poderes qualquer ameaça à estabilidade democrática do país.
Questionado se concordava com a opinião de alguns setores, inclusive do judiciário, de que Bolsonaro teria abalado essa harmonia, Moraes afirmou: “A meu ver, não. Houve, sim, a tentativa por parte de alguns grupos radicais, principalmente nas redes e, depois, usando tochas e rojão com ofensas e ameaças ao Supremo. Mas as instituições reagiram dentro da Constituição. Isso faz parte do jogo democrático. (…) Seria leviano afirmar que o governo apoiava os ataques e as ameaças”.
Ao ser perguntado sobre a impressão que tem do presidente, ele contou que estiveram juntos em duas solenidades no ano passado e deu o seu parecer: “Não vou dizer que não o conhecia, porque, quando eu era ministro da Justiça, encontrei-o em um evento das Forças Armadas. Eu o cumprimentei educadamente. Ele foi extremamente formal e educado comigo. Não tenho nenhuma impressão negativa”.
E fechou a resposta revelando o grande ponto de discórdia que existe entre ambos: “A única coisa que nos separa muito é que eu sei que ele é palmeirense e eu sou corintiano roxo. E isso realmente é problemático”.
De fato, essa é uma diferença absolutamente irreconciliável.
Mas, ficando só nela, tá bom.
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