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Imagem referente a Um tiro no escuro?

Um tiro no escuro?

Em sua coluna publicada em alguns dos principais jornais do país, entre os quais O Estado de S. Paulo, ele definiu a escolha como aquilo que...

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Por Caio Gottlieb

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Um dos dois mais respeitados porta-vozes da direita brasileira na grande mídia (o outro é Alexandre Garcia), apoiador de Jair Bolsonaro desde a primeira hora, o jornalista José Roberto Guzzo reagiu com críticas duríssimas à controversa decisão do presidente de indicar o desembargador Kassio Nunes Marques para a vaga do ministro Celso de Mello no Supremo Tribunal Federal.

Em sua coluna publicada em alguns dos principais jornais do país, entre os quais O Estado de S. Paulo, ele definiu a escolha como aquilo que os agentes das companhias de seguro chamam de “P.T.” – desastre com “perda total”.

Sem poupar os piores adjetivos, Guzzo escreveu que “o tal Kassio Nunes Marques, o homem preferido pelas gangues que operam no Congresso e no baixo mundo do poder Judiciário em Brasília, ‘garantista’ ao gosto da esquerda e abençoado por Gilmar Mendes, Toffoli e seus parceiros, tem tudo para ser o herói do pior momento dos quase dois anos do governo Bolsonaro”.

Extravasando toda a sua decepção, seguiu batendo forte: “A reação ao anúncio divulgado no noticiário foi mais uma dessas anomalias que a vida pública brasileira de hoje oferece. A maior parte dos que de uma forma ou de outra apoiam o governo achou que o nome é um horror; sua indignação com ele, e com Bolsonaro, ficou evidente de imediato nas redes sociais. Quem gostou, vice-versa ao contrário, foi o bonde que circula entre a esquerda nacional e a ‘Confederação Brasileira da Corrupção Responsável’: PT, Centrão , OAB, escritórios milionários de advocacia criminal, garantistas, intelectuais orgânicos, inimigos da Lava Jato, os ministros do STF que se especializam em proteger acusados de corrupção, a mídia que condena tudo o que Bolsonaro faz, etc. Uns, é claro, não dizem em voz alta que apoiam; mas ficam quietos, o que dá na mesma”.

Por fim, depois de mais alguns parágrafos desfiando os mais desabonadores comentários à trajetória profissional do futuro ministro (não há a menor dúvida que o Senado aprovará a indicação), Guzzo fechou o texto vaticinando: “Aguarda-se, agora, o momento em que Bolsonaro vai se arrepender – se antes ou depois do desastre”.

Mais pessimista impossível.

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