Nitroglicerina pura
Dentre as mais explosivas, também chamadas de “delações do fim do mundo” por envolverem grandes nomes da política e do empresariado enrolados nas falcatruas, podemos relembrar...
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Por Caio Gottlieb
Desde que os mais cabeludos esquemas de corrupção no país começaram a ser desvendados, a partir da Operação Lava Jato, pela voz de cúmplices arrependidos em troca da redução de suas penas, já vieram à tona, como todos sabemos, diversas revelações bombásticas.
Dentre as mais explosivas, também chamadas de “delações do fim do mundo” por envolverem grandes nomes da política e do empresariado enrolados nas falcatruas, podemos relembrar as do ex-ministro petista Antonio Palocci, do empreiteiro Marcelo Odebrecht e do empresário Joesley Batista, que desnudaram as entranhas das organizações criminosas que assaltaram os cofres da Petrobras e de outras estatais.
Surge agora a notícia de que a lista poderá ser enriquecida em breve com mais um figurão disposto a abrir sua caixa de segredos.
Consta que a Procuradoria Geral da República está analisando uma nova proposta do ex-deputado federal Eduardo Cunha de fechar um acordo de colaboração premiada, tentativa já recusada outras vezes, mas que volta à mesa de negociações revigorada pela promessa da apresentação de informações e documentos que teriam avivado o interesse dos investigadores.
Se ele, de fato, contar todas as tramoias que comandou no período em que foi o todo-poderoso presidente da Câmara dos Deputados e entregar os comparsas que participaram das trapaças, é de se esperar uma hecatombe de proporções bíblicas na praça dos três poderes em Brasília.
Pelo alto potencial destrutivo de sua possível confissão, Cunha deve inaugurar uma categoria superior: a das delações do fim dos tempos.
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