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DF - CUNHA/JORNALISTAS - POLÍTICA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concede entrevista aos jornalistas setoristas da Câmara fazendo um balanço do primeiro semestre do ano, em uma café da manhã oferecido no anexo IV na Câmara dos Deputados, em Brasília. 16/07/2015 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

Nitroglicerina pura

Dentre as mais explosivas, também chamadas de “delações do fim do mundo” por envolverem grandes nomes da política e do empresariado enrolados nas falcatruas, podemos relembrar...

Publicado em

Por Caio Gottlieb

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Imagem referente a Nitroglicerina pura
DF - CUNHA/JORNALISTAS - POLÍTICA - O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), concede entrevista aos jornalistas setoristas da Câmara fazendo um balanço do primeiro semestre do ano, em uma café da manhã oferecido no anexo IV na Câmara dos Deputados, em Brasília. 16/07/2015 - Foto: ANDRÉ DUSEK/ESTADÃO CONTEÚDO

Desde que os mais cabeludos esquemas de corrupção no país começaram a ser desvendados, a partir da Operação Lava Jato, pela voz de cúmplices arrependidos em troca da redução de suas penas, já vieram à tona, como todos sabemos, diversas revelações bombásticas.

Dentre as mais explosivas, também chamadas de “delações do fim do mundo” por envolverem grandes nomes da política e do empresariado enrolados nas falcatruas, podemos relembrar as do ex-ministro petista Antonio Palocci, do empreiteiro Marcelo Odebrecht e do empresário Joesley Batista, que desnudaram as entranhas das organizações criminosas que assaltaram os cofres da Petrobras e de outras estatais.

Surge agora a notícia de que a lista poderá ser enriquecida em breve com mais um figurão disposto a abrir sua caixa de segredos.

Consta que a Procuradoria Geral da República está analisando uma nova proposta do ex-deputado federal Eduardo Cunha de fechar um acordo de colaboração premiada, tentativa já recusada outras vezes, mas que volta à mesa de negociações revigorada pela promessa da apresentação de informações e documentos que teriam avivado o interesse dos investigadores.

Se ele, de fato, contar todas as tramoias que comandou no período em que foi o todo-poderoso presidente da Câmara dos Deputados e entregar os comparsas que participaram das trapaças, é de se esperar uma hecatombe de proporções bíblicas na praça dos três poderes em Brasília.

Pelo alto potencial destrutivo de sua possível confissão, Cunha deve inaugurar uma categoria superior: a das delações do fim dos tempos.

(Leia e compartilhe outras postagens acessando o site: caiogottlieb.jor.br)

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