Tragédia sem fim
O presidente Alberto Fernández tomou a decisão depois que se observou uma forte aceleração nas infeções por Covid-19, ultrapassando a marca de 600 mil casos e...
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Por Caio Gottlieb
Em meio à flexibilização do funcionamento de diversas atividades, o governo argentino resolveu prorrogar pelo menos até 11 de outubro a quarentena adotada em março para combater o novo coronavírus.
O presidente Alberto Fernández tomou a decisão depois que se observou uma forte aceleração nas infeções por Covid-19, ultrapassando a marca de 600 mil casos e mais de 13 mil mortos.
Com sua eficácia duramente contestada por todos os setores políticos e empresariais, a extensão das medidas restritivas, que incluem a permanência das fronteiras fechadas, fará com que a quarentena argentina complete 205 dias e se torne a mais prolongada do planeta.
Pior: o rígido lockdown não evitou que o país registrasse nesta segunda-feira (21) o recorde diário de óbitos causados pela doença, com 429 novas vítimas fatais.
A paralisação dos negócios e a falência de milhares de empresas em decorrência da pandemia formaram a tempestade perfeita que veio aprofundar ainda mais a desesperadora e interminável crise social e econômica que nos últimos anos vem devastando o país e levando milhões de argentinos para a miséria, como resultado criminoso de sucessivas más gestões e roubalheira desenfreada dos cofres públicos.
Nem as letras dramáticas do mais melancólico dos tangos seriam suficientes para descrever o momento atualmente vivido por uma nação que já esteve entre as mais desenvolvidas e prósperas do mundo.
Mas na Argentina o fundo do poço sempre é mais embaixo e nada é tão ruim que não possa piorar.
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