Equilibrando o jogo

Tenho opinião formada sobre a escolha do sucessor do ministro Celso de Mello que se aposenta do Supremo Tribunal Federal em novembro.

Minha sugestão é que o presidente Jair Bolsonaro nomeie alguém que dedique a ele e às causas da direita a mesma fidelidade canina que, por exemplo, o ministro Ricardo Lewandowski devota ao Lula e às causas da esquerda.

Acredito que os petistas hão de concordar plenamente com o critério.

Afinal, foram eles, quando estavam no governo, que passaram a considerar a lealdade ideológica como um pré-requisito mais importante do que a exigência de notório saber jurídico para o preenchimento de vagas no STF.

Por uma questão de isonomia, nada mais justo do que manter a prática.

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