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Imagem referente a Diretor de escola estadual compra detector de metais para impedir entrada de armas na RMC

Diretor de escola estadual compra detector de metais para impedir entrada de armas na RMC

Principal objetivo foi o de evitar a entrada de armas no local... ...

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Por Fábio Wronski

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A compra de um detector de metais para uso na entrada do Colégio Estadual Vila Macedo, em Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, tem gerado polêmica. De acordo com o diretor da instituição, Gilmar Cordeiro, que concedeu entrevista à Banda B nesta terça-feira (19), a compra foi feita com dinheiro do próprio bolso dele e teve como base o histórico de violência no local.

O principal objetivo foi o de evitar a entrada de armas no local. Entre os pontos polêmicos, porém, está a intimidade dos adolescentes.

Cordeiro explica que pagou R$ 400 pelo aparelho e está buscando apenas reforçar a segurança dentro da escola. “Infelizmente temos incidentes de alunos que trazem objetos que não são de cunho pedagógico e, muitas vezes, que provocam violência. Acredito que, independentemente de todo o investimento do governo, há necessidade de aprimorar e trazer o debate do detector de metais. A partir do momento que a escola coloca esse dispositivo, vamos inibir a vinda desse equipamento nocivo nas escolas”, disse.

Não há nenhuma lei que proíba o uso do detector de metais, mas a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed) diz que não recomenda a utilização de equipamentos para detecção de metais, entendendo que a responsabilidade pela segurança do ambiente escolar compete à Polícia Militar e ao Batalhão da Patrulha Escolar Comunitária (BPEC), que possuem protocolos de segurança próprios e devida capacitação.

Críticas

Doutor em Pedagogia e graduado no Curso de Formação de Oficiais Policiais Militares, o professor da Universidade Positivo Luciano Blasius disse que a principal preocupação está na vulnerabilidade que o profissional vai sofrer. “Eu acredito que cada uma das instituições tem o seu papel, a escola uma e a polícia outra. O que me preocupa nessa questão é a vulnerabilidade que o profissional possa sofrer. Se temos a questão da violência, ela precisa ser debatida por vários órgãos, incluindo a polícia e o Ministério Público, para a gente ver o que pode ser feito nessa situação”, comenta.

Blasius cita a possível chegada de uma arma até o local e questiona o que poderia ser feito. “Vamos imaginar que uma arma seja levada para o colégio, o que o professor fará? Vai recolher? Mas ele não tem poder de polícia. E se o adolescente decidir revidar? Precisamos agir de uma maneira legal, que envolva todos os integrantes da segurança pública”, concluiu.

Seed

Em nota, a Seed disse que, no âmbito do Programa Escola Segura, pelo qual a escola em questão é contemplada, também não há previsão de uso de detector de metal.

“Em caso de qualquer suspeita ou diante de situação que represente insegurança, a escola deve seguir o protocolo estabelecido no Manual de Orientações Práticas de Segurança para as Instituições de Ensino, produzido em parceria com o BPEC, no qual constam os procedimentos e protocolos de atendimento de situações envolvendo indisciplina e atos infracionais. O manual pode ser encontrado aqui: www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/Manuais/manual_seguranca2017.pdf”,

Com informações: Portal BandaB.

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