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Morre idosa que viralizou com restauração de ‘Ecce Homo de Borja’; relembre

Artista amadora, Giménez se voluntariou a restaurar – sem pagamento ou autorização – o afresco de García Martínez em 2012, feito no século 20. O trabalho,...

Publicado em

Por Agência Estado

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Cecilia Giménez, mulher espanhola que, em 2012, se tornou sensação na internet após trabalhar na restauração do afresco Ecce Homo de Borja, de Elías García Martínez, morreu aos 94 anos. Ela residia em uma casa de repouso ao lado do filho em Borja, na região espanhola de Zaragoza, e teve a morte confirmada por Eduardo Arilla, prefeito da cidade, e pelo Santuário da Misericórdia de Borja, onde sua restauração segue em exibição.

Artista amadora, Giménez se voluntariou a restaurar – sem pagamento ou autorização – o afresco de García Martínez em 2012, feito no século 20. O trabalho, que trazia um retrato de Jesus Cristo, no entanto, ficou com um visual que lembrava um macaco. Percebendo seu erro, ela alertou a autoridade cultural da região, o que levou o deslize a virar notícia mundial.

Após um primeiro artigo sobre o “novo” Ecce Homo publicado pelo Heraldo de Aragón, a restauração ganhou manchetes em veículos como a BBC, The Telegraph e Le Monde. Saiu também no Estadão. O quadro viralizou, com internautas reagindo à pintura nas redes e rebatizando-a de Ecce Mono (“eis o macaco”, em latim). A popularidade na web fez com que o quadro restaurado se tornasse grande atração turística em Borja.

“Falar de Cecília é falar de mãe dedicada, de luta, de força, mas acima de tudo é falar de generosidade, qualidades que lhe serviram para conquistar o carinho de todos”, escreveu o Santuário da Misericórdia de Borja em postagem no Instagram.

O templo hoje usa a popularidade da restauração de Ecce Homo como principal atrativo turístico, revertendo a arrecadação de ingressos em doações para um hospital local.

Apesar do sucesso da obra, que foi inclusive tema de documentários e peças teatrais, Giménez não recebeu bem a fama repentina e passou por um período depressivo.

Giménez deixa um filho, José Antônio, que tem uma lesão cerebral e vive no mesmo lar de repouso em que a mãe morreu.

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