
Marido é detido após ameaçar “arrancar sua cabeça” caso esposa saísse de casa
No local, os policiais fizeram contato com a vítima, que se encontrava visivelmente nervosa e chorando. A mulher relatou que vem sofrendo agressões por parte do...
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Por Fábio Wronski

A Polícia Militar de Toledo foi acionada por volta das 23h de ontem, domingo (28), para atender a uma ocorrência de violência doméstica na Rua Atilho Fontana. De acordo com o relato da solicitante, uma mulher em estado de grande desespero pediu ajuda, informando ter sido agredida por seu marido.
No local, os policiais fizeram contato com a vítima, que se encontrava visivelmente nervosa e chorando. A mulher relatou que vem sofrendo agressões por parte do marido desde o dia 27 de dezembro de 2025. Segundo seu depoimento, naquela ocasião, o agressor teria quebrado seu aparelho celular, impossibilitando-a de acionar o telefone 190 para pedir socorro.
A vítima relatou ainda que, na data de ontem, estava ingerindo bebida alcoólica em companhia do marido e da sogra em sua residência. Em determinado momento, saíram juntos para acompanhar a sogra até sua casa. Ao retornarem, o marido passou a ficar exaltado, acusando a esposa de traição e iniciando agressões verbais. Dentro da residência, ele teria proferido ameaças, afirmando que iria “arrancar sua cabeça” caso ela saísse de casa e que pretendia matá-la. Temendo novas agressões, a vítima saiu até a rua em busca de ajuda.
Durante o atendimento, a equipe policial constatou que a vítima apresentava marcas de arranhões pelo corpo, compatíveis com luta corporal, além de hematomas arroxeados na região do tórax.
Diante dos fatos, os policiais deslocaram-se até a Rua Carlos Sbaraini, onde localizaram o acusado. Segundo a equipe, o homem encontrava-se em visível estado de embriaguez e bastante exaltado, alegando que a vítima estaria “armando” contra ele. O suspeito recebeu voz de prisão, foi algemado conforme prevê a legislação vigente e conduzido no compartimento de presos (camburão) até a 20ª Subdivisão Policial (SDP) para adoção das medidas cabíveis.
No momento da confecção do boletim de ocorrência, a vítima manifestou ao policial que não gostaria que o autor ficasse preso, alegando medo de represálias.
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