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Imagem referente a Estilo de vida leva jovens de até 30 anos apresentarem risco cardíaco

Estilo de vida leva jovens de até 30 anos apresentarem risco cardíaco

Dra. Sarah......

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Por CGN

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O cardiologista Aloisio Barbosa da Silva confirmou que quase um em quatro jovens já apresenta algum sinal de alteração de pressão ou colesterol antes dos 40 anos. Alertou que tudo isso está relacionado aos maus hábitos que levam à disfunção metabólica do organismo. A professora de cardiologia na Escola de Medicina da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), Sarah Fagundes Grobe, membro do Comitê de Comunicação da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), confirmou que há um avanço de risco cardiovascular entre jovens de 20 a 30 anos e de ambos os sexos.

Dra. Sarah Fagundes Grobe – Estilo de vida leva jovens a apresentarem fatores de risco cardiovascular. Foto: Sarah Fagundes Grobe/Arquivo pessoal

“A gente sempre ouviu falar que infarto, hipertensão, arritmia eram considerados problemas de gente mais velha. Mas isso não é mais a nossa realidade, tanto no Brasil, como no resto do mundo,” explicou.

A cardiologista explicou que as mulheres têm alguns fatores de risco clássicos do gênero, que impõem risco cardiovascular maior e mais precoce, como doenças da gestão, entre as quais eclâmpsia, pré-eclâmpsia, diabetes gestacional. Isso aumenta o risco cardiovascular da mulher, além de menopausa precoce e doenças autoimunes. “Isso, de fato, muda a idade do aparecimento dos primeiros problemas cardíacos”, observou.

Estilo de vida

Nos homens, Sarah disse que, de forma geral, tem pacientes mais sedentários, indivíduos que estão expostos a uma alimentação mais ultraprocessada, jornada extensa de trabalho, uso de estimulantes para treinar ou para se manter acordado, abuso de álcool, privação do sono e abuso de esteroides.

“Estudo recente mostra a incidência de doenças cardiovasculares em pacientes que usam anabolizantes, principalmente. É uma relação bastante robusta e consistente e um risco meio silencioso que, às vezes, dá uma falsa impressão de segurança que tem um médico acompanhando. Mas, na verdade, esse paciente está sozinho”. Todos esses elementos criam um cenário para um coração que envelhece mais rápido do que a idade cronológica. “É como se nós antecipássemos o aparecimento da doença cardiovascular”, indicou a médica.

A base de tudo é o estilo de vida, agregou o cardiologista Aloisio Barbosa da Silva. Segundo ele, os jovens estão se tornando cada vez mais sedentários, com uma alimentação desbalanceada, Estão tendo vícios cada vez mais precoces e com horários desregrados. “Você vê hoje, cada vez mais, uma dependência de tela e menos atividade real”.

A dra. Sarah completou:

“A gente sabe que o mundo todo hoje está com sobrecarga de trabalho, ansiedade, estímulos o tempo todo e os homens mais jovens buscam, de forma incansável, a felicidade e o bom rendimento. Para isso, usam remédios para acordar, para dormir, para manter foco, enquanto deveriam prezar por um estilo de vida saudável, dormindo de forma adequada, praticando exercícios físicos pelo menos 150 minutos por semana de uma atividade moderada a alta, cuidando da espiritualidade, da alimentação mais balanceada, manutenção do peso. Assim, nós conseguiríamos evitar ou postergar muito o aparecimento dessas doenças”.

Prevenção

Ida ao médico é fundamental a partir dos 20 anos”, diz dr. Aloisio Barbosa da Silva – Foto: Aloisio Barbosa /Arquivo

Dr. Aloisio Barbosa da Silva indicou que a ida ao médico, seja um clínico geral ou cardiologista, é fundamental para já iniciar um checkup pelo menos a partir dos 20 anos de idade.

Sarah Grobe afirmou que o homem, de modo geral, não está acostumado a ir ao médico para fazer prevenção, ao contrário do que ocorre com as mulheres. A avaliação clínica é fundamental para prevenir e detectar precocemente as doenças.

Sarah concordou que a mulher está muito acostumada a ir ao médico porque, desde cedo, aprendeu a ir ao ginecologista para prevenir câncer de mama, enquanto o homem não costuma ir ao médico para fazer prevenção. Ele vai ao médico depois de uma certa idade, para ver a próstata, aos 60, 70 anos. Mas antes disso, se ele não tem sintoma, não procura o médico, porque talvez veja isso como um sinal de fraqueza, de vulnerabilidade, de medo até. Na verdade, a médica garantiu que a melhor coisa “é você ir ao seu médico, fazer sua rotina e saber que está tudo bem”.

 

Fonte: Agência Brasil

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