Qualidade de vida: Família precisa de duas cadeiras de rodas para o pequeno Felipe, com sequelas de afogamento em Cascavel

Aos 37 anos, Ana Paula de Oliveira Evaristo convive diariamente com os desafios impostos por um acidente que mudou para sempre a rotina da família. Mãe do pequeno Felipe, hoje com 10 anos, ela o pai Alex, receberam a equipe de reportagem da CGN para relatar a história do filho e pedir apoio da comunidade para a compra de duas novas cadeiras de rodas, fundamentais para garantir mais conforto, segurança e qualidade de vida à criança.

• Ajude a comprar CADEIRA DE RODAS e de BANHO pro Felipe
• Quem quiser doar diretamente para a família, pode fazer um Pix na conta do próprio FELIPE HENRIQUE EVARISTO MACHADO – CPF chave Pix: 120.505.339-50

O caso

Felipe sofreu um grave afogamento no dia 30 de setembro de 2016, quando tinha apenas 1 ano e 2 meses de idade. O acidente ocorreu na casa dos avós, no bairro Colmeia, em Cascavel. Naquele dia, Ana Paula estava trabalhando quando foi informada do ocorrido. O menino foi encontrado na água pela tia, que à época tinha apenas 8 anos.

Desesperada, a família agiu rapidamente: Felipe foi retirado da piscina, colocado no carro e levado às pressas para a UPA do bairro Brasília, onde recebeu os primeiros atendimentos e foi reanimado. Em estado gravíssimo, acabou transferido para a UTI do Hospital São Lucas.

Após o episódio, Felipe passou a conviver com sequelas severas. Ele foi diagnosticado com paralisia cerebral, tetraplegia espástica e epilepsia. Mais recentemente, a família também descobriu que o menino tem distonia. Desde então, a cadeira de rodas se tornou indispensável em sua vida.

Qualidade de vida e mobilidade

“A cadeira é como se fossem as pernas dele”, explica Ana Paula. Felipe não possui controle de tronco ou cervical e não consegue permanecer sentado sem apoio, o que torna impossível sair de casa sem o equipamento adequado. Seja para ir à escola, às terapias, consultas médicas ou passeios, a cadeira de rodas é essencial para o deslocamento e o posicionamento correto da criança.

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Atualmente, a família enfrenta mais um obstáculo. As duas cadeiras utilizadas por Felipe — uma de uso diário e outra para banho — estão defasadas e pequenas para o tamanho dele. A cadeira de rodas, comprada usada há cerca de seis anos, inclusive apresenta problemas estruturais, mas continua sendo utilizada por falta de alternativa.

O valor das duas cadeiras de rodas gira em torno de R$ 10 mil reais, numero que a familiar precisa para melhorar a mobilidade e qualidade de vida de Felipe.

Segundo Ana Paula, o processo para conseguir uma nova cadeira pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é demorado e burocrático. A família já está na fila, mas a espera pode ultrapassar um ano, além da necessidade de laudos médicos e posteriores adaptações, que também geram custos. “E ele não pode esperar. Ele depende da cadeira para tudo”, relata.

Vaquinha

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• https://www.vakinha.com.br/5846680

Diante da urgência, a família decidiu criar uma vaquinha online para arrecadar recursos e comprar uma cadeira de rodas e uma cadeira de banho totalmente adaptadas às necessidades de Felipe. Diferente das opções fornecidas pelo sistema público, o modelo buscado já vem personalizado, oferecendo mais segurança e conforto, além de reduzir o tempo de espera.

Ana Paula reforça que qualquer ajuda faz diferença. “A gente vai se virando, mas chegou um ponto em que não dá mais para adiar. Essas cadeiras vão trazer mais dignidade para o dia a dia do Felipe”, conclui.

Quem quiser contribuir pode entrar em contato com a família e participar da campanha solidária. A mobilização busca não apenas equipamentos novos, mas também melhores condições de vida para uma criança que depende deles para se movimentar e viver com mais qualidade.

Dificuldades

A mãe precisou parar de trabalhar para se dedicar totalmente ao tratamento do Felipe. O pai, o Alex, é autônomo, trabalha como motoboy e motorista de aplicativo.

Nos últimos dois anos, as sequelas se agravaram, afinal, o Felipe cresceu. Desenvolveu distonia, que estava provocando muitas dores e contrações involuntárias. Para ter mais qualidade de vida, ele precisou fazer um implante cerebral, o DBS, para controlar as crises que o deixavam internado na UTI com frequência. Por causa das crises, o Felipe também sofreu fraturas e, recentemente, se recupera de uma cirurgia no fêmur.