
Veja quem votou a favor e quem foi contra o aumento do IPTU em 2026
O projeto volta para a segunda votação nesta terça-feira (16). Se for novamente aprovado, entra em vigor já no ano que vem....
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Por Redação CGN

A Câmara de Vereadores aprovou nesta segunda-feira (15), em primeira votação, o Projeto de Lei Complementar 216/2025, que muda a forma de calcular o IPTU a partir de 2026. A proposta prevê aumentos graduais, no imposto, com base em uma revisão do valor venal dos imóveis.
Mesmo com críticas da população e alertas sobre o impacto no bolso dos contribuintes, a maioria dos parlamentares decidiu dar sinal verde à proposta da prefeitura. Foram 14 votos favoráveis e 5 contrários.
Quem votou a favor do aumento
Os seguintes vereadores apoiaram a proposta e votaram a favor da atualização da Planta Genérica de Valores — e, na prática, do aumento do IPTU:
- Antonio Marcos
- Bia Alcantara
- Cabral
- Cidão da Telepar
- Contador Mazutti
- Dr. Lauri
- Edson Souza
- Hudson Moreschi
- João Diego
- Mauri Schaffer
- Rondinelle Batista
- Sadi Kisiel
- Valdecir Alcantara
- Xavier
Esses parlamentares avalizaram uma mudança que pode fazer o IPTU subir até 30% ao ano.
Quem foi contra
A oposição ao projeto foi minoritária. Cinco vereadores votaram contra o aumento:
- Espínola
- Everton Guimarães
- Fão do Bolsonaro
- Policial Madril
- Serginho Ribeiro
Eles argumentaram que o reajuste impacta diretamente a classe média e trabalhadores que já enfrentam dificuldades financeiras, além de apontarem a falta de debate público.
O vereador Cleverson Sibulski esteve ausente na sessão.
O que muda no bolso do contribuinte
A nova legislação altera o valor de referência usado para calcular o IPTU, aproximando o preço do metro quadrado dos valores de mercado. Em 2026, os imóveis passarão a ser avaliados em 20% do valor comercial, subindo 5 pontos percentuais ao ano até alcançar 70%. Segundo o Tribunal de Contas, esse percentual é o mínimo aceitável.
Há uma trava de aumento anual de até 30% em relação ao imposto pago no ano anterior, além de desconto de até 20% para pagamento à vista.
A prefeitura estima que pode arrecadar R$ 50 milhões a mais com a medida.
O projeto volta para a segunda votação nesta terça-feira (16). Se for novamente aprovado, entra em vigor já no ano que vem.
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