Arcabouço fiscal cumpre um papel de ‘permitir que o País cresça’, diz Durigan, da Fazenda

As declarações ocorreram durante o seminário “Dois anos do arcabouço fiscal”, realizado na manhã desta quinta-feira, 11, na Câmara dos Deputados. “O arcabouço fiscal, ele é...

Publicado em

Por Agência Estado

O secretário executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, defendeu o arcabouço fiscal e disse que o regime “cumpriu um papel de fazer o País crescer de maneira sustentável”. Na ocasião, ele afirmou que o governo está olhando para um superávit “pela primeira vez em anos”.

As declarações ocorreram durante o seminário “Dois anos do arcabouço fiscal”, realizado na manhã desta quinta-feira, 11, na Câmara dos Deputados. “O arcabouço fiscal, ele é realista”, disse Durigan.

Na sequência, o secretário disse que o arcabouço cumpre um papel de “permitir que o País cresça”.

Durigan continuou: “Quando a gente olha os dois governos anteriores, o País não cresceu. Se quis ser mais realista do que o rei em relação ao controle de despesa, mas com o País não crescendo, a receita não veio, e evidentemente a pressão para que se fizesse mais desoneração ou gastos acima do teto ocorreu.”

O secretário disse que o crescimento do País ajuda o governo a fazer a sua “recomposição fiscal” e que atualmente há uma operação para inibir abusos. “A gente foi fechando essas arestas de maneira razoável, em amplo diálogo, gradual. Então, nada foi feito do dia para a noite. E a gente chega hoje numa condição de falar, ano que vem, de um primeiro superávit em muito tempo no Brasil”, declarou.

Durigan acrescentou: “Acho que a gente chega, olhando para a regra fiscal e olhando para os indicadores econômicos sociais, num patamar de equilíbrio fundamental.”

O secretário afirmou que o “gasto desproporcional”, como defendido por alas da esquerda, representaria um “voo de galinha”, mas também criticou “arrocho só olhando para o fiscal”, como defendido por atores da centro-direita. Na ocasião, ele defendeu o “caminho do meio”.

“Nós estamos fazendo, estruturalmente, com que a condição fiscal do País melhore”, disse Durigan. “O que nós estamos fazendo agora, concluindo em 2026, é o primeiro resultado do superávit estrutural do País.”

O seminário tem como objetivo debater a trajetória das contas públicas desde a instituição do Regime Fiscal Sustentável pela Lei Complementar nº 200/2023, que inaugurou um novo marco de responsabilidade para as contas da União – mecanismo de controle do endividamento que substituiu o Teto de Gastos.

Veja Mais

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

Sair da versão mobile
agora
Plantão CGN
X