CGN
Acesse aqui o Discover e busque as mais lidas por mês!

Palmeiras e 4 clubes rebatem críticas ao piso sintético: ‘Narrativas que distorcem a realidade’

“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa...

Publicado em

Por Agência Estado

Publicidade

As críticas à utilização do gramado sintético, que ganharam força na última semana, tiveram uma resposta nesta quinta-feira. O Palmeiras, juntamente com outros clubes que têm a grama artificial em suas arenas, se posicionou por meio de nota para defender o uso do piso nas competições.

“Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético-MG, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de formar responsável e regulamentada”, diz a nota conjunta, que foi publicada nas redes sociais.

Alvo de protestos de jogadores – e também do Flamengo -, os gramados sintéticos podem ter a presença ampliada no Campeonato Brasileiro de 2026. Isso porque além de Palmeiras (Allianz Parque), Botafogo (Nilton Santos) e Atlético-MG (Arena MRV), o Athletico Paranaense (Ligga Arena) e a Chapecoense (Arena Condá) retornaram à elite do futebol e também dispõem de piso artificial. O Vasco (com reforma prevista em São Januário), vai mandar seus duelos na casa botafoguense.

Em entrevista coletiva na última terça-feira, em Doha, no Catar, onde está com o time carioca para a disputa da Copa Intercontinental, o técnico Filipe Luís voltou a fazer um discurso contrário aos gramados sintéticos.

“Que campeonato da Europa tem seis clubes que vão jogar no campo sintético? Isso desvaloriza o produto, faz com que menos espectadores ao redor do mundo queiram assistir (aos jogos). Para a saúde dos atletas, o ideal é que eles joguem em gramados naturais de boa qualidade”, afirmou o comandante que reforçou a sua linha de pensamento destacando a qualidade do campo da final da Libertadores e também dos estádios do Catar a fim de justificar a sua opinião.

“Na final da Libertadores, em Lima, uma cidade que quase não chove, talvez tenha sido o melhor gramado onde jogamos no ano. Aqui, não entrei no estádio ainda, mas tenho certeza que encontraremos um campo nas melhores condições”.

A polêmica em torno do tema ganhou força e vai ter um cuidado especial da CBF. A maior prova disso é que a entidade vai montar uma equipe para discutir outro assunto: a qualidade dos gramados dos estádios, incluindo os sintéticos.

Uma das ideias no radar da entidade é tentar definir um novo parâmetro geral e, a partir dele, estabelecer uma janela larga, com incentivos, para que os clubes se adaptem.

Neste ano, Neymar, Thiago Silva e Lucas Moura lideraram um movimento de jogadores contra o gramado sintético, que vive sob ataque de dirigentes, técnicos e atletas. Eles foram os responsáveis por uma articulação que resultou em uma campanha divulgada nas redes sociais para que as partidas não mais sejam disputadas em pisos artificiais.

O Flamengo é o clube mais enfático entre os que abriram uma cruzada contra o sintético, tanto que defende publicamente o fim do uso do piso artificial em competições oficiais. O presidente do clube rubro-negro, Luiz Eduardo Baptista, o Bap, considera que a grama sintética provoca desequilíbrio financeiro entre os times e “prejudica a saúde física de jogadores e atletas”.

O clube propôs à CBF que incluísse a proibição de jogar no campo artificial no projeto de fair play financeiro. A ideia foi rejeitada pela confederação. Mas Bap tem insistido com cartolas que comandam a entidade consideram criar um grupo de trabalho para avaliar o tema, embora não seja uma demanda prioritária.

VEJA A NOTA COMPLETA
Diante das recentes declarações públicas sobre a utilização de gramados sintéticos no futebol brasileiro, Athletico Paranaense, Atlético, Botafogo, Chapecoense e Palmeiras reafirmam sua posição em defesa dessa tecnologia, adotada de forma responsável, regulamentada e alinhada às melhores práticas internacionais.

Em primeiro lugar, é imprescindível reconhecer que não existe padronização de gramados no Brasil. Ignorar esse fato e direcionar críticas exclusivamente aos gramados sintéticos reduz um debate complexo a uma narrativa simplificada, injusta e tecnicamente equivocada.

Também reiteramos que um gramado sintético de alta performance supera, em diversos aspectos, os campos naturais em más condições presentes em parte significativa dos estádios do país.

É igualmente importante esclarecer que não há qualquer estudo científico conclusivo que comprove aumento de lesões provocado pelos gramados sintéticos modernos.

O tema da qualidade dos gramados é legítimo, saudável e necessário. Porém, deve ser conduzido com responsabilidade, dados objetivos e conhecimento técnico, e não com narrativas que distorcem a realidade, desinformam o público e desconsideram a complexidade do assunto.

Veja Mais

Whatsapp CGN 3015-0366 - Canal direto com nossa redação

Envie sua solicitação que uma equipe nossa irá atender você.


Participe do nosso grupo no Whatsapp

ou

Participe do nosso canal no Telegram

AVISO
agora
Plantão CGN